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Economia

Empresários repudiam tarifaço e preveem desemprego

09 de Março de 2015 | 11h 19

Queixa é contra aumento da contribuição previdenciária

Empresários repudiam tarifaço e preveem desemprego
Representantes de Entidades de Feira de Santana dizem não aos aumentos das alíquotas e mudanças nas regras da contribuição previdenciária instituídas no país.

Dirigentes empresariais de Feira de Santana decidiram manifestar “repúdio” ao aumento da carga tributária e dizem que a medida adotada pelo governo federal tende a causar desemprego, já que o ano de 2015 tem sido marcado pela retração das vendas.

A reunião onde se extraiu a moção de repúdio contou com representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial de Feira de Santana (ACEFS), Sindicado dos Comerciantes de Feira de Santana (SINCOMFS); Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS); Sindicato dos Hotéis e Restaurantes; Instituto Pensar Feira; Sindicato das Indústrias de mármore e Granitos (SIMAGRAM) e Associação dos Lojistas do Boulevard Shopping (ALB).

A manifestação ocorre em função da Medida Provisória 669 de 26 de fevereiro deste ano, que aumenta as alíquotas e altera as regras da contribuição previdenciária. O reajuste sobre a contribuição previdenciária das empresas estabelece que quem recolhe a alíquota de 2% sobre a receita bruta passará a recolher  4,5%, ou seja, um aumento de 125%;  e quem recolhe 1% passa a recolher 2,5%, o que significa um aumento de 150%, valores considerados abusivos pelas entidades representativas de Feira.

“O governo deveria reduzir suas despesas para equilibrar as finanças do Estado. Ao invés disso, ele optou por gerar receita com os aumentos dos impostos, jogando a responsabilidade de equilibrar a balança para a sociedade”, reforça o documento emitido após a reunião do grupo.

O documento se encerra com uma convocação “às demais entidades representativas da cidade a se engajarem ao nosso movimento com o intuito de fazer com que o governo gederal crie mecanismos que revertam o quadro desta Medida Provisória, reduzindo os percentuais a fim de amenizar a recessão que já é uma realidade para os setores de indústria, comércio e serviços do país”.



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