No novo edital do programa Mais Médicos, das 3.177 vagas oferecidas, 95% foram preenchidas por profissionais formados no Brasil e apenas 5% por brasileiros que estudaram no exterior. O programa recebeu um total de 33 mil inscrições, conforme reportado pela coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo.
O edital também introduziu uma análise da orientação sexual dos selecionados. Dos aprovados, 85,3% se identificam como heterossexuais, 5% como homossexuais, 1,7% como bissexuais, 0,2% com outra orientação, 0,1% como assexuais e 7,7% optaram por não revelar sua orientação.
Entre os inscritos, 3.079 eram cotistas, o que representa 9,3% do total. Dentro desse grupo, 382 candidatos (12,4%) se inscreveram para vagas reservadas a pessoas com deficiência, enquanto 2.741 (88%) buscaram vagas através das cotas étnico-raciais.
A distribuição por sexo foi a seguinte: 18.782 inscrições femininas (56,9%), 14.196 masculinas (43%) e 36 inscrições não especificadas quanto ao sexo (0,1%).
Os médicos com CRM no Brasil foram os mais numerosos, com 15.699 inscrições (47,5%). Os brasileiros formados no exterior somaram 13.467 inscrições (40,8%), e os estrangeiros formados fora do Brasil totalizaram 3.848 inscrições (11,7%).