Tribuna Feirense

  • Facebook
  • Twiiter
  • 55 75 99801 5659
  • Feira de Santana, quarta, 23 de abril de 2025

Câmara Municipal

Fernando Torres acusa Edson Borges de orquestrar campanha contra a Câmara Municipal; secretário rebate e se defende

17 de Fevereiro de 2022 | 15h 18
Fernando Torres acusa Edson Borges de orquestrar campanha contra a Câmara Municipal; secretário rebate e se defende
Foto: Secom/Câmara Municipal

A sessão parlamentar da Câmara Municipal de Feira de Santana desta quinta-feira (17) foi marcada por uma nova polêmica envolvendo o Orçamento 2022. Em seu discurso, o presidente da Casa da Cidadania, Fernando Torres, acusou o secretário Municipal de Comunicação, Edson Borges, de orquestrar uma campanha difamatória contra o legislativo.

Torres disse que o gestor teria taxado os vereadores de traidores, em razão de questões que envolvem a não aprovação da Lei Orçamentária correspondente ao exercício deste ano. Segundo o parlamentar, mentiras foram veiculadas, mas Justiça deu decisão favorável à Cidadania. “Graças a Deus, na Bahia e no Brasil, existe Justiça. Quero agradecer ao Tribunal da Bahia (TJ) e ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), onde foi feita justiça para esta Câmara. A gente sabia que era uma orquestra formada por Edson Borges. Eu tenho a pior visão dele, hoje”, diparou.

Pondo em xeque a reputação profissional do secretário, o edil disse, ainda, que o Orçamento será votado como o povo quer. “Não entendo que um profissional do jornalismo se presta a um papel desse, em coordenar, em acabar com imagem da Câmara, soltando mentiras de todos os vereadores. Hoje, começa a primeira discussão e vamos votar o orçamento da forma que o povo de Feira quer. O orçamento vai ser votado, sim, e não prejudicou Feira em nada esse debate”, afirmou.

Fernando Torres enfatizou que os recursos serão melhor administrados. “Vamos tirar o dinheiro da consultoria e jogar na agricultura. Tirar dinheiro de lugares que não é para estar e jogar no Hospital Municipal, que a prefeitura prometeu. Se prometeu, vai ter que cumprir. O Hospital Municipal terá que ser colocado no orçamento de 2022, senão não aprovamos”, frisou.

DEFESA – O secretário Edson Borges, por sua vez, rebateu as acusações do presidente da Câmara. Em nota enviada à imprensa, ele disse que não violou seus preceitos jornalísticos nem conspurcou seu cargo na Administração Pública. Também enfatizou que não desrespeitou o Poder Legislativo. “Em nenhum momento, desonrei a minha função de secretário, a minha profissão de jornalista ou a minha postura de cidadão, desrespeitando o Poder Legislativo ou qualquer um dos seus integrantes”, assegurou.

Edson Borges lembrou a sua longa atuação junto aos órgãos do Governo Municipal para se defender das acusações de Fernando Torres. “Alguns dos vereadores me conhecem há muitos anos. Outros passaram a me conhecer a partir de quando ocupei a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer. Todos já tiveram oportunidade de testemunhar a minha sinceridade, a minha postura no trato da coisa pública. O próprio presidente Fernando Torres conhece o meu comportamento como cidadão e como profissional”, lembrou.

O gestor finalizou o documento afirmando que preza pela união de esforços em prol do bem comum. “Num momento de tantas discussões e polêmicas a respeito do Orçamento 2022, é natural que surjam vozes em defesa do entendimento e também para incentivar desavenças. Como cidadão e como secretário, a minha voz será sempre a de união em favor do bem comum e jamais de alimentar discórdias ou desrespeito a poderes constituídos democraticamente”, garantiu.


 

 



Câmara Municipal LEIA TAMBÉM

Charge da Semana

Charge do Borega

As mais lidas hoje