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Justiça

Mais de 260 mil eleitores baianos correm risco de ter título cancelado

29 de Abril de 2025 | 12h 01
Mais de 260 mil eleitores baianos correm risco de ter título cancelado
Foto: Divulgação/TRE

Mais de 260 mil eleitores baianos correm risco de ter o título cancelado. Isto por não votarem, não justificarem a ausência às urnas e não quitarem as multas referentes aos três últimos pleitos.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) informa que os eleitores nessa situação devem procurar a Justiça Eleitoral até o dia 19 de maio, evitando, assim, o cancelamento do documento.

Em Salvador, 62.128 pessoas precisam regularizar o título. Em Feira de Santana, 9.601 eleitores estão irregulares. Já em Vitória da Conquista, o número chega a 7.503. Em Camaçari, são 5.924 pessoas em situação eleitoral irregular.

Como consultar – Os eleitores podem consultar se têm pendências junto ao TER através do site do órgão; do aplicativo e-Título (disponível gratuitamente para Android e iOS); do telefone (71) 3373-7000; e do cartório eleitoral ou nos postos da Justiça Eleitoral.

Como regularizarÉ possível regularizar pendências, como débitos eleitorais decorrentes de multas por ausência às urnas ou aos trabalhos eleitorais, por meio do Autoatendimento Eleitoral. Basta fazer a quitação.

Outra opção é buscar atendimento presencial no TRE-BA. Na capital baiana e no interior do estado, o serviço está disponível nos Cartórios Eleitorais, nos postos descentralizados da Justiça Eleitoral e nos postos do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC).

Em Salvador, também é possível ser atendido na Central de Atendimento ao Público, na sede do TRE-BA, localizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Se as irregularidades não forem sanadas, o eleitor tem seu título cancelado. E isto pode trazer inúmeras consequências. Dentre elas, ficar proibido de se inscrever em concurso público; tomar posse em cargo ou função pública; receber salários ou proventos de emprego público; participar de licitação ou concorrência pública; obter empréstimos em instituições financeiras públicas ou que tenham participação do governo; emitir passaporte ou carteira de identidade (exceto para quem está no exterior e precise retornar ao Brasil); renovar matrícula em instituições de ensino oficiais ou fiscalizadas pelo governo; e realizar atos que exijam quitação com o serviço militar ou com a Receita Federal.



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