O Nordeste será uma das principais regiões beneficiadas com a nova etapa de contratações do programa Minha Casa, Minha Vida, anunciada pelo Ministério das Cidades nesta segunda-feira (30). Ao todo, foram autorizadas 4.667 novas unidades habitacionais em todo o país, sendo mais de 2 mil destinadas a municípios nordestinos. A informação foi publicada no Diário Oficial da União.

Na nova fase, as moradias serão distribuídas entre as modalidades Entidades, Rural e FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), e beneficiarão mais de 18 mil pessoas em 16 estados.

Apenas na Bahia, foram autorizadas 408 moradias para cinco cidades: Itagi (100 unidades), João Dourado (100), Tucano (100), Paramirim (58) e Santa Terezinha (50). Já o Ceará contará com 474 novas casas nos municípios de Barreira (100), Independência (150), Iracema (50), Itapipoca (124) e São Luís do Curu (50).

Pernambuco também será amplamente contemplado. Serão 342 unidades: 192 em Recife, 50 em Poção, 100 em Tacaratu, além de 127 moradias voltadas ao público rural nas cidades de Águas Belas (50), São Bento do Una (27) e novamente Tacaratu (50).

Outros estados da região também entram na lista de beneficiados. No Maranhão, Jenipapo dos Vieiras e Matões receberão 50 unidades cada. No Piauí, serão 150 casas, sendo 100 em Oeiras e outras 50 em São João da Varjota. A Paraíba terá 258 novas moradias em Campina Grande (208) e Sobrado (50), enquanto o Rio Grande do Norte contará com 123 habitações: 100 em Açu e 23 em Francisco Dantas.

Ao todo, somente os estados nordestinos concentram aproximadamente 45% das unidades habitacionais autorizadas nesta fase.

As construções fazem parte da modalidade Entidades, voltada para famílias com renda mensal de até R$ 2.640 organizadas por meio de associações sem fins lucrativos. Desde 2023, o governo federal já selecionou cerca de 49,4 mil moradias nesta categoria.

Além disso, 331 novas casas foram destinadas à linha Rural, para famílias de áreas rurais com renda bruta anual de até R$ 120 mil. E outras 544 unidades serão erguidas em Porto Alegre (RS), como parte da linha FAR – Reconstrução, voltada para ações emergenciais, totalizando um investimento de R$ 108,8 milhões.

O Ministério das Cidades reforça que a iniciativa busca ampliar o acesso à moradia digna e reduzir o déficit habitacional em diversas regiões do país, com atenção especial às populações mais vulneráveis.