A guerra de dois anos
em Gaza é um desses episódios de barbárie humana que não pode ser esquecido.
Iniciada com o ataque selvagem do grupo terrorista Hamas contra Israel, o grupo
executou jovens, sequestrou, violou mulheres, decapitou bebês, atingindo mais
de 1.200 civis. Em seguida, executou reféns. Isso levou Israel a desencadear
uma "ira santa" como resposta, que culminou na destruição total de
Gaza e na morte de mais de 60.000 palestinos, incluindo crianças. Embora se
argumente que a maioria fosse de terroristas, nem todos eram, afinal, o
primeiro-ministro de Israel foi considerado criminoso de guerra pelo Tribunal
Penal Internacional (TPI).
O Hamas explorava a população palestina, desviava recursos
para a sua guerra, usava o povo como escudo humano e construía túneis sob
hospitais. Não há nenhum tipo de concessão a ser feita a um grupo terrorista
que faz isso contra civis, assim como criticar os excessos de Israel não é
antissemitismo ou antisionismo.
É de conhecimento público e notório que Netanyahu precisa da
guerra para escapar da pressão interna e da investigação da Suprema Corte sobre
corrupção, que certamente irá enfrentar após o fim do conflito.
A guerra parecia interminável, mas após contato com vários
países do Oriente Médio, o presidente americano, Donald Trump, conseguiu o que
parecia impossível: um acordo de paz com a libertação dos reféns ainda vivos.
No total, 20 reféns homens foram libertados, e nenhuma mulher, já que todas
foram violentadas e mortas.
Ainda há muitas variáveis que podem interferir no
cumprimento do acordo, mas foi uma demonstração de poder do americano que não
pode deixar de ser reconhecida.