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  • Feira de Santana, quarta, 15 de outubro de 2025

Justiça

Deputado federal tem celular apreendido, no Aeroporto de Salvador, durante operação da PF

14 de Outubro de 2025 | 19h 29
Deputado federal tem celular apreendido, no Aeroporto de Salvador, durante operação da PF
Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados

O deputado federal Dal Barreto (União Brasil) teve o aparelho de telefone celular apreendido, nesta terça-feira (14), no Aeroporto Internacional de Salvador, durante a sexta fase da Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal (PF). O parlamentar estava entre os alvos.

De acordo com a corporação, o objetivo da ação é desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.

O político foi interceptado pelos agentes federais nas dependências do aeródromo. A PF não informou quais suspeitas recaem sobre o deputado.

O parlamentar negou estar envolvido com as ilicitudes que levaram à deflagração da operação. "As provas vão chegar no momento certo e as pessoas vão entender. Tudo vai ser conduzido pela Justiça, a gente vai aguardar que a Justiça esclareça sempre", disse.

O deputado salientou, ainda, que foi ao aeroporto para ver um amigo. Ele destacou que os policiais não pediram ou repassaram mais informações. "Não falei nada. Não me perguntaram nada. Me pediram o celular e eu entreguei", declarou.

Dal Barreto é natural de Amargosa, cidade localizada no Recôncavo da Bahia. Ele está cumprindo seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados, tendo tomado posse no dia 1º de fevereiro de 2023.

Recentemente, o deputado votou a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2021, mais conhecida como PEC da Blindagem. Também foi favorável à urgência para o Projeto de Lei (PL) 2162/2023, que concede anistia aos condenados pelos atos golpistas de 2022.

A Operação Overclean cumpriu mandados nas cidades baianas de Salvador e Amargosa, além de Brasília, capital federal. Ao todo, oito ordens judiciais de busca e apreensão e uma medida cautelar diversa da prisão (sanção que restringe a liberdade sem prisão) foram cumpridas.

Além disso, a PF procedeu com o sequestro de valores obtidos de forma ilícita. Os mandados foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Conforme a corporação, os acusados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos, além de lavagem de dinheiro.



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