A megaoperação no Rio colocou a terrível questão da segurança em pauta dominante. A mídia, artistas, a esquerda, os narcoativistas, condenam a operação- embora nunca tenham sequer levantado a voz para defender os 5 milhões de cariocas que vivem sob o domínio do tráfico no estado. Hoje, no entanto, algo ficou escancarado: a distância que separa os que vivem livres, sem serem obrigados a pagar pelo uso da internet, do gás, a não ter acesso ao SAMU, a morar atrás de barricadas que delimitam territórios, daqueles que vivem essa vida infernal.
Uma pesquisa da Atlas, mostrou que 87% dos que moram em favelas apoiam a megaoperação. Indiscutível, claro, límpido. Entre os que não moram nas favelas essa aprovação cai para 55%. Os defensores do crime como um resultado social, os que certamente apoiam a ideia de Lula de que " os usuários são culpados pelos traficantes" são obrigados a engolir esse dado avassalador. Ninguém suporta mais viver sob domínio de traficantes. Para esses, a operação foi uma retomada de território e não apenas um ação de combate as drogas. É hora de parar de fantasiarmos criminosos de vítimas e a sociedade de culpada!