Júlia Helena, de 11 anos, mineira que criou a “ regressão de
Júlia” uma nova maneira de calcular raiz quadrada.
Lealdo S. que recebeu
um pix de R$690.000 , por engano e devolveu o dinheiro
Kayleigh Wiliamson que se tornou uma das primeiras mulheres
com Síndrome de Down a completar uma maratona. A de Nova Iorque.
A grande campanha do Vitória, vencendo a Série B
Primeiro transplante de olho inteiro, em Nova Iorque
Joseval de Jesus, socorrista do SAMU, em Salvador, que
cantou para animar uma idosa durante o atendimento móvel.
A música Ai Se Eu Te Pego que completou 15 anos e 1 bilhão
de visualizações no You Tube
As cirurgias de mamas gigantes ( mamoplastia) no
Hospital da Mulher
Por muito tempo a Avenida São Domingos representou o polo boêmio da cidade, reunindo bares em profusão, restaurantes, lanchonetes, sorveterias, enfim, o espaço de quem busca o dolce far niente, o alívio das tensões, a celebração da vida. Aos poucos as ruas paralelas começaram também a ser ocupadas como se fosse nosso " baixo Leblon", guardadas as devidas proporções e perdições. A Vila Gourmet, na João Durval, e o Container Mail, na Maria Quitéria, são alternativas, mas com potencial de crescimento limitado. Há, evidente, outros bares na cidade bem conhecidos, afinal, bar e Feira, são sinônimos.
Ao que parecia a vocação iria ser cumprida, mais eis que surgiu a explosão de crescimento da Artêmia Pires- aquela que tem o maior armengue urbano em sua entrada- e novos bares começaram a surgir por lá. A disputa ia se polarizando quando pintou uma via alternativa: a avenida Fraga Maia.
De repente, hamburguerias, bares pequenos e grandes bares de artistas conhecidos, churrascarias, restaurantes, academias, surgiram em velocidade vertiginosa na avenida que tem um largo potencial de expansão após a conclusão da ligação com a Avenida Papagaio. O movimento tem sido expressivo e não é incomum que ao amanhecer bares estejam aberto para os últimos fregueses que se recusam a desperdir-se da noite que acabou e vivem a última ilusão da felicidade.
Seja como for, a Fraga Maia, botou banca e se tornou um novo point da cidade. Agora é esperar para ver o que vai dar. De preferência da mesa de algum bar por lá!
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Continuada Anual (PNADCA), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), referente ao ano de 2022, mostrou os seguintes dados.
-46,2% das moradias no Brasil enfrentam algum tipo de
privação no que diz respeito ao saneamento básico.
-Os locais com maior população afetada pela falta de acesso
à rede geral de água são: Pará (3,9 milhões de pessoas), seguido por Minas
Gerais (2,3 milhões), Bahia (2,1 milhões)
-Abastecimento irregular de água é mais comum em Pernambuco
(6,3 milhões de pessoas), Bahia (5,6 milhões), Pará (4,6 milhões), Rio de
Janeiro (4,5 milhões), Minas Gerais (3,8 milhões) e São Paulo (3,3 milhões).
-Em relação a falta de banheiros adequados o Pará lidera com
quase 1 milhão de pessoas (983,5 mil). O Maranhão vem em segundo lugar, com
916,1 mil e a Bahia ocupa o terceiro lugar, com 540 mil pessoas sem acesso a
banheiros adequados
- Já sobre a falta de coleta de esgoto o Pará lidera com um
preocupante número de 7,02 milhões de pessoas. A Bahia vem em segundo lugar,
com 6,4 milhões de pessoas sem acesso à coleta adequada.
Em 2003, o curso de Medicina foi implantado na Universidade
Estadual de Feira de Santana (Uefs). Atuei como Coordenador até formar a
primeira turma, em 2010. Ao sair, deixamos aspectos pontuados sobre o futuro:
ampliação de vagas, espaço acadêmico definitivo, ambulatório (planta já feita pela
Engenharia da Uefs) e Hospital Universitário.
O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) esteve próximo de
tornar-se esse espaço fundamental na formação médica, através de proposta de
doação feita pelo então Secretário de Saúde, Jorge Solla, que chegou a vir a
uma audiência na Universidade. Não houve apoio decisivo da Reitoria, naquele
período, para a empreitada. O Ambulatório foi viabilizado no Centro Social
Urbano (CSU) da Cidade Nova – ao menos, na estrutura básica de consultórios.
Entretanto, as demais questões permanecem pendentes. Dentre
elas, o Hospital Universitário. Mantivemos um banner, todos esses anos, no site
do Jornal Tribuna Feirense, em defesa dessa implantação. Escrevemos e falamos
sobre isso, em diversas instâncias, inclusive, em maio de 2015, em artigo
publicado, aqui, no jornal.
Agora, aproveitando que há alinhamento entre Governo do Estado
– com ligações com a cidade –, Governo Federal, Reitoria da Uefs e profunda
mudança no cenário do ensino médico na região, voltamos a essa reivindicação.
A explosão de faculdades de Medicina, sem controle e
direcionamento, gera um evidente déficit de espaço de treinamento adequado para
os alunos, impondo o risco de formação predominantemente teórica – letal e
perigosa – e tornando esse tipo de unidade um elemento imprescindível.
Como dissemos em 2015, enquanto a Uefs continuar usando
migalhas, espaços improvisados, rebarbas que lhe são cedidas na rede pública, o
ensino de saúde será limitado. Não é apenas medicina, mas todo setor de
formação, em diversos cursos de saúde, precisa ser qualificado, direcionado, em
busca da máxima eficiência.
Por outro lado, existe uma concentração de Unidades de Saúde
do Estado, como o HGCA I e II; o Hospital Estadual da Criança (HEC); a Policlínica;
a Unidade de Pronto Atendimento (UPA); e a Casa da Gestante, na área Sul da
cidade, o que não é o mais adequado, em termos de planejamento urbano.
Isto porque, quanto mais deslocamentos, maior o custo, mais
acúmulo de tráfego em determinado setor. O urbanismo moderno sugere que devemos
ter, sempre, a maior autonomia possível em áreas da cidade.
Considerando esses diversos aspectos, continuamos defendendo
a necessidade de um Hospital Universitário que atendesse a zona Norte da cidade
(na área do Batalhão da Polícia Militar (PM), por exemplo), ou a outra região.
Isto seria um divisor de águas no padrão de excelência de formação profissional
na área de saúde, e, também, na Pesquisa e na Extensão.
Um hospital de média complexidade – dizem os especialistas
que é preciso ter, ao menos, 100 leitos, para ser viável –, gerido por uma
Fundação que garantisse agilidade administrativa e resolutividade, poderia
responder às demandas que apontamos.
É preciso pensar grande o ensino da saúde, em Feira, otimizar o potencial do Curso de Medicina- e seu excelente conjunto de professores- em mudar vidas e transformar em realidade o sonho do Hospital Universitário da Uefs.