O Hospital Estadual da Criança (HEC) completa cinco anos no próximo dia 26 deste mês. Ao longo deste período foram realizados 17 mil atendimentos de emergência, 24 mil internamentos e 12 mil cirurgias. Para celebrar a data comemorativa, uma missa será celebrada por Dom Itamar Vian, na quarta-feira (26), às 10 horas. Além disso, ao longo da semana, atividades internas serão realizadas com os profissionais e as crianças internadas.
Desde que assumiu a unidade hospitalar em 1º de junho deste ano, a Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil (LABCMI) busca otimizar ainda mais os números registrados ao longo dos cinco anos. “Já conseguimos realizar quatro cirurgias cardíacas desde que assumimos a gestão do HEC e pretendemos realizar muito mais. Além disso, ampliamos o serviço de imagem para o público externo. Outra medida importante que adotamos foi a substituição de cirurgiões gerais por cirurgiões pediátricos na emergência. Tudo isso visando atender cada vez melhor as crianças baianas”, informa Márcio Lima, superintendente do HEC.
Referência em Pediatria - Considerado uma referência para 72 municípios da macrorregião Centro-Leste do Estado, cuja população estimada é de mais de dois milhões de habitantes, o Hospital Estadual da Criança (HEC) dispõe de 154 leitos ativos, com enfermaria para alta complexidade, bem como serviços de diagnose, terapia, ambulatório de especialidades – como Pediatria, Dermatologia, Neuropediatria, Gastroenterologia, Ortopedia, Nefrologia, Cardiologia e Infectologia - e atividades de ensino e pesquisa.
Além disso, a unidade hospitalar conta com profissionais das áreas de Enfermagem, Bioquímica, Nutrição, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Assistência Social, Biomedicina, Terapia Ocupacional, Psicologia e Pedagogia. Vale ressaltar que o HEC presta atendimento através do Acolhimento Com Classificação de Risco (ACCR), instrumento internacional de ordenação e orientação da assistência. Este sistema classifica o paciente conforme a prioridade com relação ao seu risco de saúde.
Desta forma, os pacientes classificados como “vermelhos” e “amarelos” são atendidos prioritariamente – aqueles que possuem risco de vida imediato e agravo de saúde significativo, respectivamente. Os pacientes classificados como “verde” e “azul”, por sua vez, são considerados não urgentes, devendo ser agendados na Rede Básica de Atenção à Saúde.