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César Oliveira

Precisamos das ruas

24 de Junho de 2025 | 18h 30
Precisamos das ruas

Significativa parte do Judiciário está comprometida pelos ataques aos recursos públicos, via penduricalhos,  de todos os tipos; venda de sentenças;  exaustivas denúncias contra ministros dos mais diversos Tribunais e  leniência com a corrupção sinalizada pelo STF através da anulação  de sentenças e multas de empresas e réus confessos da Lava-Jato, realizadas de forma monocrática. Aliás, os gastos com o Judicário chegaram a 1,33% do PIB o que não tem paralelo nas principais economias. 

O Congresso, por sua vez, não mostra interesse em atender as pautas da população porque o eleitor não cobra e eles se reelegem de qualquer modo. Também não são punidos em seus desvios porque os Tribunais não julgam e o potencial da prisão em Segunda Instância foi destruído no STF sob a liderança de Gilmar Mendes- aquele já adjetivado pelo ministro Barroso. Os partidos em promiscuidade comovente unem-se apenas pelas verbas do Fundo Partidário, Emendas Pix e Orçamento Secreto. A verdade é que o Congresso não oferece  retorno à população e não há um partido capaz de exercer  oposição séria, sistemática, ordenada, coerente, minimamente honesta.

O Executivo, através do Presidente,  consumido pela  vaidade,  prefere tentar vender-se como líder global ainda que tenha de alinhar-se a escória mundial como ditadores, grupos terroristas, financiadores de grupos de terror, ditadores , criminosos de guerra, enquanto o governo segue sem atender as grandes demandas e problemas do país. E ainda permitiu o roubo de bilhões dos aposentados por Sindicatos e Associações, mantém a maior taxa de juros do mundo, e,  é incapaz, absolutamente incapaz, de combater as narcofacções.

Como podemos ver o resultado da degradação dos três poderes e das instituições que deviam defender o cidadão é absolutamente dilapidador de futuros. As lideranças que dividem o palco principal-populistas limitados- nada podem oferecer mais ao país.

E qual a solução, se é que ela existe? O conjunto da obra não favorece, mas o surgimento de uma alternativa política diferente do  mesmo que já tentamos é urgente e vital. A outra opção é a população entender que ela é que paga, mas não recebe o que compra e ir as ruas.

Para não matarmos a esperança, o lugar dos filhos, precisamos das ruas contra tudo e contra quase todos que estão aí!



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