Significativa parte do Judiciário está comprometida pelos ataques aos recursos públicos, via penduricalhos, de todos os tipos; venda de sentenças; exaustivas denúncias contra ministros dos mais diversos Tribunais e leniência com a corrupção sinalizada pelo STF através da anulação de sentenças e multas de empresas e réus confessos da Lava-Jato, realizadas de forma monocrática. Aliás, os gastos com o Judicário chegaram a 1,33% do PIB o que não tem paralelo nas principais economias.
O Congresso, por sua vez, não mostra interesse em atender as pautas da população porque o eleitor não cobra e eles se reelegem de qualquer modo. Também não são punidos em seus desvios porque os Tribunais não julgam e o potencial da prisão em Segunda Instância foi destruÃdo no STF sob a liderança de Gilmar Mendes- aquele já adjetivado pelo ministro Barroso. Os partidos em promiscuidade comovente unem-se apenas pelas verbas do Fundo Partidário, Emendas Pix e Orçamento Secreto. A verdade é que o Congresso não oferece retorno à população e não há um partido capaz de exercer oposição séria, sistemática, ordenada, coerente, minimamente honesta.
O Executivo, através do Presidente, consumido pela vaidade, prefere tentar vender-se como lÃder global ainda
que tenha de alinhar-se a escória mundial como ditadores, grupos terroristas,
financiadores de grupos de terror, ditadores , criminosos de guerra, enquanto o
governo segue sem atender as grandes demandas e problemas do paÃs. E ainda permitiu
o roubo de bilhões dos aposentados por Sindicatos e Associações, mantém a maior
taxa de juros do mundo, e, é incapaz,
absolutamente incapaz, de combater as narcofacções.
Como podemos ver o resultado da degradação dos três poderes
e das instituições que deviam defender o cidadão é absolutamente dilapidador de
futuros. As lideranças que dividem o palco principal-populistas limitados- nada
podem oferecer mais ao paÃs.
E qual a solução, se é que ela existe? O conjunto da obra
não favorece, mas o surgimento de uma alternativa polÃtica diferente do mesmo que já tentamos é urgente e vital. A
outra opção é a população entender que ela é que paga, mas não recebe o que
compra e ir as ruas.
Para não matarmos a esperança, o lugar dos filhos,
precisamos das ruas contra tudo e contra quase todos que estão aÃ!