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Cultura

Um Casa abre, nesta quarta (11), ‘Para não dizer que não falei das flores’, nova mostra de pintura de Nanja

11 de Junho de 2025 | 14h 54
Um Casa abre, nesta quarta (11), ‘Para não dizer que não falei das flores’, nova mostra de pintura de Nanja
Foto: Divulgação

A artista plástica baiana Nanja apresenta a sua nova exposição individual ao público de Feira de Santana nesta quarta-feira (11). O vernissage da mostra Para não dizer que não falei das flores acontece às 19h, na Um Casa, espaço de arte e decoração situado na Avenida Noide Cerqueira, número 6.934.

Autora de telas sempre vibrantes e coloridas, Nanja traz, nos quadros que expõe esta noite, toda a beleza das flores. A inspiração veio de seu próprio jardim, uma espécie de oásis em meio a um cotidiano citadino, por vezes, estéril e insalubre.

Segundo a autora, é o seu modo de combater a violência urbana que nos acua, cada dia mais, dentro de nossos muros, um legítimo “desejo de um mundo melhor e mais colorido”, como ela própria define. “Vou caminhando e seguindo a minha trilha cheia de flores e afetos. Vamos colorir a vida e focar no Ser, com a leveza e muito amor no coração. Só assim, venceremos a violência”, afirma.

Nanja destaca que sua obra é um reflexo de seu modo de pensar, viver e responder ao mundo gris e caótico que nos cerca. E a nova fase, repleta de flores, busca, exatamente, o que ela crê que a humanidade precisa, nesse momento. “Fase das flores e cores. Tenho rosto e alma coloridos. É que a vida está precisando de cores para mudar o panorama escuro que nos rodeia. Mostro todo o colorido que me envolveu no momento da criação”, enfatiza.

Natural de Vitória da Conquista, município localizado no Sudoeste da Bahia, Nanja está radicada em Feira de Santana desde a década de 1970. Autodidata, participou de diversos movimentos artísticos e culturais, na cidade. Seu currículo artístico é extenso, incluindo diversas exposições individuais e coletivas, premiações e Salões de Arte.

Dentre as honrarias conquistadas pela autora, estão menções honrosas na Bienal do Recôncavo (1991); no IV Salão Regional de Feira de Santana (1997); e no Salão Regional de Artes Plásticas da Bahia.

Ela define a sua produção artística como fruto de um espírito vívido e inquieto, que anseia transformar o ambiente que o rodeia. “Minha postura diante da tela é sempre a de alguém que está em exercício e recomeçando. Talvez isso se deva a uma característica de minha personalidade inquieta. Pinto para buscar uma harmonia com a vida, ao mesmo tempo em que tento colocar para fora as minhas impressões do mundo”, observa.

Pintora há 50 anos, Nanja se destaca, ainda, pela confecção de mosaicos, técnica que iniciou há 25 anos, pela necessidade de experimentar novos materiais e formas de fazer arte. Atualmente, ela divide o tempo entre a pintura tradicional, sobre tela; a pintura em cerâmica; e o mosaico.

A artista tem trabalhos instalados em vários pontos de Feira de Santana e Salvador, a exemplo de mandalas, painéis, calçadas, fachadas e muros. Também produziu capas de livros e revistas, publicados no Brasil e no exterior.

EMOÇÃO – No vernissage de hoje, o público terá a oportunidade de apreciar telas carregadas de emoção e leveza, frutos de sua sensibilidade, alegria, energia vibrante e capacidade de captar a beleza, transformando as flores de seu convívio em alento para os olhos e alma humanos.



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