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  • Feira de Santana, quinta, 15 de maio de 2025

Segurança

Bebê, mãe e avó são encontradas mortas em apartamento, na capital mineira

10 de Maio de 2025 | 10h 32

Cães também foram achados sem vida

Bebê, mãe e avó são encontradas mortas em apartamento, na capital mineira
Fotos: Reprodução/Redes Sociais

Três pessoas de uma mesma família foram encontradas mortas, nesta sexta-feira (9), em um cômodo de um apartamento situado em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais (MG). Os corpos de Cristina Antonini, de 66 anos; de sua filha, Daniela Antonini, de 40 anos; e de sua neta, Giovanna Antonini Vasconcelos, de apenas 1 ano de idade, estavam sobre uma cama.

Os quatro cachorros da família também estavam mortos, no chão do mesmo cômodo. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), no local, foram encontradas três bandejas com carvão queimado.

As portas que dão acesso ao interior do apartamento estavam trancadas por dentro, sem sinais de arrombamento. Além disso, todas as janelas estavam vedadas e não havia marcas de violência nas vítimas.

Tais fatos levam a corporação a acreditar que todos morreram intoxicados por monóxido de carbono, gás incolor, inodoro, inflamável e tóxico, emitido pela queima incompleta de combustíveis que possuem carbono em sua composição. A investigação, porém, está apenas no início. As causas da tragédia ainda estão sendo apuradas.

Informações preliminares apontam que Daniela estava separada do marido e que morava com a mãe e a filha. A Polícia Civil revelou que, na última quinta-feira (8), a ex-sogra da vítima foi até o prédio, que está situado na Rua Mato Grosso, no bairro Barro Preto, regional Centro-Sul da capital mineira. Ela teria perguntado ao porteiro sobre o destino da família.

O funcionário informou que não via as duas mulheres e a criança desde o último domingo (4). A ex-sogra foi embora, intrigada. Na manhã de ontem, ela resolveu ligar para Raquel Moreira, síndica do edifício, e contar que estava muito preocupada, por causa da falta de notícias da ex-nora.

A zeladora do condomínio informou que elas foram vistas pela última vez no sábado (3), mas prometeu à avó paterna do bebê que iria até o apartamento, a fim de ver o que estava acontecendo. “Eu disse estar chegando no prédio e que iria até o andar onde elas moravam”, disse, em entrevista à TV Globo.

Ao chegar ao 13º andar, onde o imóvel estava situado, a síndica teria sentido um forte cheiro. Uma vizinha também relatou o mesmo e que pensou ser um vazamento de gás.

Por causa disso, a zeladora resolveu chamar a polícia. “Logo que cheguei, senti um odor muito forte e chamei a polícia”, contou Raquel Moreira.

CORPOS E CARTA – Uma vez acionada, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) enviou uma guarnição ao local. Os agentes arrombaram a porta e encontraram os corpos. No local, os policiais teriam, ainda, achado uma carta, escrita por Daniela Antonini.

No documento, a vítima afirmava estar com muitos problemas, enfrentando dificuldades financeiras e devendo o aluguel. Além disso, teria mencionado uma situação conturbada com o pai de sua filha e ressaltado que estava sem dinheiro para custear o tratamento da criança.

Apesar disso, até o momento, não há indícios oficiais confirmados de crime ou suicídio coletivo. A PCMG ainda está apurando as circunstâncias da tragédia. O local foi periciado pelo Departamento de Polícia Técnica e os corpos das vítimas encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), para a realização de exames de necropsia. Os laudos devem ajudar a esclarecer a causa das mortes.



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