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Saúde

Após tomar vacinas, bebê passa mal e morre, em posto de saúde de Salvador

29 de Abril de 2025 | 10h 18

Laudo do IML deve definir a causa da morte

Após tomar vacinas, bebê passa mal e morre, em posto de saúde de Salvador
Foto: Edgard Copque/Divulgação

Um bebê, de apenas 2 meses de vida, morreu, na tarde desta segunda-feira (28), após tomar vacinas e passar mal. O incidente aconteceu na Unidade de Saúde da Família (USF) Aristides Maltez, no bairro de São Cristóvão, em Salvador.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital baiana informou que a criança, que foi levada ao posto de saúde pela mãe, chegou a ser socorrida por agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A equipe tentou reanimar o bebê, mas sem sucesso.

Conforme o órgão, a vítima tomou três imunizantes. A SMS detalhou que um deles foi administrado por via oral. Trata-se da vacina contra o Rotavírus, que protege as crianças da gastroenterite, doença que causa vômito e diarreia, podendo levar a óbito por desidratação. Esta é indicada para bebês entre 2 e 7 meses.

O bebê também tomou a vacina Pneumocócica, que é injetável e protege contra infecções no ouvido e na corrente sanguínea, sinusite, pneumonia e meningite.

A terceira vacina aplicada na criança foi o Pentavalente, que imuniza contra a difteria; o tétano; a coqueluche; a hepatite B; e a bactéria Haemophilus Influenzae tipo B (HIB), que causa infecções nas vias aéreas superiores. Esta é indicada para bebês com 2, 4 e 6 meses de idade.

Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado na Polícia Civil da Bahia (PCBA). Após os procedimentos de praxe, o corpo da criança foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Salvador, onde passará por necropsia. Apenas o laudo atestado por peritos do órgão poderá definir a causa da morte.

Por meio de nota, a SMS enfatizou que todas as vacinas aplicadas na rede pública seguem padrões de qualidade e segurança rigorosos, determinados pelo Ministério da Saúde (MS).

A pasta destacou, ainda, que todo o processo envolvendo a morte do bebê foi conduzido com seriedade e transparência. A Secretaria de Saúde de Salvador também se solidarizou com a família da vítima, colocando-se à disposição, tanto para prestar o apoio necessário, quanto para ajudar a polícia a esclarecer as circunstâncias do óbito.



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