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Bahia

Ex-pastor investigado por matar colegas de igreja após 'perder fiéis' é condenado à 32 ano de prisão, na Bahia

13 de Março de 2025 | 11h 57
Ex-pastor investigado por matar colegas de igreja após 'perder fiéis' é condenado à 32 ano de prisão, na Bahia
Pastor Edimar, suspeito de mandar matar pastora e sobrinha no sudoeste da Bahia - Foto: Reprodução/TV Sudoeste

O ex-pastor Edimar da Silva Brito, acusado de mandar matar duas colegas de igreja em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, foi condenado a 32 anos de prisão. A sentença foi proferida na terça-feira (11) e divulgada no dia seguinte.

De acordo com a decisão, Edimar cumprirá a pena em regime fechado. No entanto, o período em que ele ficou preso entre 2016 e 2018 – pouco mais de dois anos – será descontado da condenação. A defesa informou que irá recorrer e solicitar a anulação do julgamento.

O duplo homicídio ocorreu em 20 de janeiro de 2016 e teve como motivação uma disputa dentro da igreja. Segundo as investigações, as vítimas, que eram colegas do ex-pastor, decidiram sair do templo liderado por ele para fundar uma nova igreja, levando a maior parte dos fiéis. Esse desentendimento teria levado Edimar a planejar o crime.

As vítimas foram a pastora e professora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Marcilene Oliveira Sampaio, e a prima dela, Ana Cristina. O marido de Marcilene, Carlos Eduardo de Souza, também foi atacado, mas conseguiu fugir e sobreviver.

Na época, a polícia concluiu que Edimar foi o mandante do crime, contando com a participação de dois outros homens. Um deles, Adriano Silva dos Santos, chegou a ser condenado a 30 anos de prisão em 2016, mas foi absolvido três anos depois após recorrer da decisão. O outro envolvido, Fábio de Jesus Santos, ainda será submetido a Júri Popular.

Emboscada na estrada

De acordo com as investigações, Marcilene, Ana Cristina e Carlos Eduardo haviam acabado de sair da igreja recém-fundada e seguiam para casa quando o carro em que estavam quebrou na estrada que liga Vitória da Conquista a Barra do Choça.

Enquanto Carlos verificava o motor do veículo, três homens chegaram em outro carro e os abordaram. Segundo o relato do sobrevivente, um dos suspeitos era o próprio Edimar. Carlos conseguiu escapar, mas Marcilene e Ana Cristina foram levadas para uma área de matagal, onde foram assassinadas.

A polícia acredita que o plano inicial era matar toda a família no sítio onde moravam e que as vítimas já vinham sendo seguidas desde que saíram da igreja.

Acusação de abuso sexual

Além da condenação pelo duplo homicídio, Edimar também foi preso em flagrante em 2019, na cidade de Itapetinga, suspeito de estuprar a enteada de 21 anos enquanto ela dormia.

Segundo a polícia, a vítima acordou durante o abuso e entrou em luta corporal com o suspeito antes de pedir ajuda. Edimar tentou fugir, mas foi localizado por agentes da polícia e da guarda municipal. Não há informações atualizadas sobre o andamento desse caso.

FONTE: G1 Bahia



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