Entre agosto de 2021 e julho de 2022, a Bahia registrou 93.926 mortes, sendo 52.500 (55,9%) homens e 41.426 (44,1%) mulheres, resultando em uma sobremortalidade de 127 mortes masculinas para cada 100 femininas. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (25) pelo IBGE.
No Brasil, foram contabilizadas 1.326.138 mortes no mesmo perÃodo, com 722.225 (54,5%) homens e 603.913 (45,5%) mulheres, apresentando uma sobremortalidade de 120 homens para cada 100 mulheres.
Em todos os estados, a mortalidade masculina superou a feminina nos 12 meses que antecederam o Censo 2022. Tocantins (150/100), Rondônia (148/100) e Roraima (147/100) registraram as maiores sobremortalidades. A Bahia ocupou a 12ª posição nesse ranking.
Na Bahia, a razão é de 5 homens para cada mulher até os 79 anos, sendo que a mortalidade feminina se torna predominante a partir dessa idade, devido à maior expectativa de vida das mulheres. A maior sobremortalidade masculina na Bahia ocorreu na faixa etária de 20 a 24 anos, com 506 mortes de homens para cada 100 de mulheres, a segunda maior do Brasil, apenas atrás de Sergipe (573/100).
Outras faixas etárias com alta sobremortalidade masculina incluem 15 a 19 anos (450/100) e 25 a 29 anos (411/100), com essas idades sendo mais afetadas por causas externas e violentas.
Em Salvador, que possui a quinta maior população do paÃs, foram registradas 15.258 mortes. Com 7.865 (51,5%) homens e 7.393 (48,5%) mulheres, a razão foi de 106 óbitos masculinos para cada 100 femininos, bem abaixo da média baiana. A sobremortalidade masculina foi a 20ª entre as 27 capitais.
No Censo 2022, apenas 26 dos 417 municÃpios da Bahia (6,2%) apresentaram mais mortes femininas do que masculinas. Os municÃpios com a maior sobremortalidade masculina foram Itaju do Colônia (283/100), Gongogi (277/100) e Itagimirim (250/100).