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Saúde

Casos de mpox registrados no Brasil em 2024 já superam o total de 2023

05 de Setembro de 2024 | 12h 43
Casos de mpox registrados no Brasil em 2024 já superam o total de 2023
Foto: Arlette Bashizi/Reuters

De janeiro a agosto de 2024, o Brasil já registrou 945 casos confirmados ou prováveis de mpox. O número supera o total de notificações ao longo de todo o ano passado, quando foram contabilizados 853 casos.

Em seu informe semanal, o Ministério da Saúde (MS) divulgou que, além das contaminações verificadas este ano, há outros 264 casos suspeitos da doença.

O boletim detalha, ainda, que a região Sudeste concentra a maior parte dos casos de mpox no país: 80,7%, o que equivale a 763 infectados.

Os estados com maiores quantitativos de casos são: São Paulo (487 ou 51,5%); Rio de Janeiro (216 ou 22,9%); Minas Gerais (52 ou 5,5%); e Bahia (39 ou 4,1%). No Amapá, no Tocantins e no Piauí, mão houve registro de casos confirmados ou prováveis.

Dos municípios com maior número de ocorrências confirmadas e prováveis, São Paulo lidera, com 343 pessoas contaminadas, o que equivale a 36,3% dos casos. O Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 160 ou 16,9% dos casos.

Em seguida, estão: Belo Horizonte, com 4,6% do total ou 43 doentes; Salvador, com 3% dos casos o que equivale a 28 pessoas infectadas; e Brasília, com 20 ocorrências, isto é, 2,1% dos casos registrados. Dentre os atuais 264 casos suspeitos de mpox no Brasil, o estado de São Paulo responde por 40,5%, com 107 casos.

Ainda conforme o Ministério da Saúde, o perfil de casos confirmados e prováveis no Brasil continua sendo, majoritariamente, composto por pessoas do sexo masculino (897 ou 94,9%), na faixa etária de 18 a 39 anos (679 ou 75,7%). Apenas um caso foi registrado na faixa etária até 4 anos. Não foram registrados casos confirmados e prováveis em gestantes, até aqui.

A pasta contabiliza, ainda, 69 hospitalizações por mpox (7,3% do total de casos), sendo 37 (3,9%) para manejo clínico e oito (0,8%) para isolamento. Em outros 24 casos (2,5%), não foi descrito o motivo para a hospitalização. Além disso, cinco casos (0,5%) precisaram de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Não foram registrados óbitos por mpox no Brasil, ao longo de 2024, segundo o órgão. Também não foram notificados casos da variante 1b, que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), recentemente.

A cepa foi identificada pela primeira vez em setembro de 2023, na República Democrática do Congo, que enfrenta surtos da doença desde 2022.

 

 

 

*Com informações da Agência Brasil.



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