Começa, nesta terça-feira (27), o 17º Festival Literário e
Cultural de Feira de Santana (Flifs). Organizado pela Universidade Estadual de
Feira de Santana (Uefs), em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), o
evento desse ano tem como tema ''Narrativas Femininas, histórias para
resistir'' e vai homenagear mulheres que se destacaram como escritoras, mestres
de samba, bonequeiras e artesãs.
Bastante diversificada, a programação conta com recitais de
cordel, espetáculos teatrais, apresentações de escolas e lançamento de livros.
O festival acontece até o dia 1º de setembro, na Praça Padre Ovídio, no centro
de Feira de Santana.
A abertura oficial será realizada hoje, a partir das 18h. Na
ocasião, o grupo Quixabeira da Matinha faz uma apresentação musical, com a participação
da cantora Maryzelia. A solenidade ocorrerá no palco principal do espaço, que, em
2024, recebe o nome de Chica do Pandeiro.
No entanto, as atividades do primeiro dia do Flifs tiveram
início esta manhã, com apresentações culturis, contações de histórias e rodas de
conversa com as mulheres homenageadas.
Durante a tarde, a partir das 16h, a escritora Bárbara Carine
é a convidada do evento. Ela participará de uma roda de conversa no Teatro do Sesc,
que fica nas imediações do local onde o Flifs está sendo realizado.
Hoje, também no Sesc Centro, acontece o vernissage da
exposição Carolinas. A mostra homenageia
o legado da escritora mineira Carolina Maria de Jesus (1914-1977), autora do
livro Quarto de Despejo: Diário de uma
Favelada.
Toda a programação do Festival Literário e Cultural de Feira
de Santana é gratuita e está disponível no site https://flifsoficial.uefs.br/.
A comissão organizadora do evento é composta por
representantes da Arquidiocese de Feira de Santana; da Secretaria de Educação
do Estado da Bahia (SEC), através de seu Núcleo Regional de Educação (NTE 19); da
Secretaria Municipal de Educação de Feira de Santana (Seduc); e do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) - Campus Feira de
Santana.
O evento também conta com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), através da Fundação Pedro Calmon (FPC), da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado da Bahia (SJDH) e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).