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Economia

Governo Federal, indústria e produtor fazem acordo para monitorar preço do arroz

04 de Julho de 2024 | 14h 52
Governo Federal, indústria e produtor fazem acordo para monitorar preço do arroz
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Após se reunir com representantes da indústria e produtores de arroz, o Ministério da Agricultura e Pecuária firmou um compromisso para monitorar preços e estoques do produto no país. A declaração foi dada, nesta quinta-feira (4), pelo chefe da pasta, Carlos Fávaro, durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O gestor destacou que todos com concordaram que há arroz suficiente, mas que o produto precisa estar acessível. “Esse arroz tem que chegar rápido à mesa, com preço justo e bater a especulação. Vamos monitorar. Na medida em que os preços normalizem e não haja especulação, não se faz mais necessário ter leilão”, disse.

Em junho, o Governo Federal chegou a realizar um leilão público para a compra de arroz importado. A licitação, porém, foi anulada, em função de questionamentos sobre a capacidade técnica e financeira das empresas vencedoras. “Foi toda uma polêmica. Com o edital, só depois é que a gente sabe quem são os vendedores do arroz – e, aqui, não estou fazendo nenhuma crítica pessoal. Parecia que nem todos teriam capacidade técnica para entregar arroz de qualidade. E nós temos que ter responsabilidade com o dinheiro público. Tomamos a decisão difícil de cancelar o leilão e monitorar os preços do arroz”, ponderou.

Para Carlos Fávaro, o cancelamento do pregão serviu como uma espécie de “freio de arrumação”. “A especulação no Mercosul cessou, os produtores gaúchos puderam começar, junto com a indústria, a normalizar as entregas. Ainda há algumas regiões onde o preço está elevado, mais longe da região produtora. Por exemplo: em Manaus, o preço do arroz ainda está fora do normal. Em Recife, ainda está fora da normalidade”, detalhou.

Paralelo ao monitoramento de preços e estoques, o ministro disse que o governo estimularia o plantio. “É determinação do presidente Lula que a gente plante mais arroz, que a gente tenha arroz como temos soja, milho, carne bovina e suína, aves. Em abundância. Se sobrar, vamos exportar, gerar renda no campo e excedentes na balança comercial brasileira”, concluiu.

 

 

*Com informações da Agência Brasil



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