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  • Feira de Santana, segunda, 16 de junho de 2025

Cultura

Feira do Chapéu segue na Praça dos Remédios, em FSA, até o dia 23

14 de Junho de 2024 | 13h 48
Feira do Chapéu segue na Praça dos Remédios, em FSA, até o dia 23
Foto: Izinaldo Barreto/PMFS

A Praça Doutor Remédios Monteiro, mais conhecida como Praça dos Remédios, na região central de Feira de Santana, transforma-se, todos os anos, no período junino, em um verdadeiro palco de cultura e tradição. É que o espaço abriga a já tradicional Feira do Chapéu, que, este ano, foi aberta no dia 5 e vai até o dia 23 de junho.

Mais do que um simples evento comercial, a Feira do Chapéu abre espaço para um encontro com a alma nordestina. Nela, a economia solidária se entrelaça à história, dando vez ao artesanato local.

Durante o evento, que conta com o apoio do Governo Municipal, os visitantes podem encontrar muito mais do que os tradicionais chapéus de palha, que dão nome à feira. No espaço, há uma rica diversidade de produtos, desde decoração e alimentos até bonecas e ursinhos feitos à mão.

Cada barraca convida os transeuntes a conhecer a criatividade e a dedicação dos artesãos locais, que transformam matérias-primas simples em obras de arte.

Maria Nilza Pereira da Silva, que trabalha comercializando seus produtos na feira, diz o trabalho artesanal é uma verdadeira paixão. Ela vende quitutes, como beiju e outros produtos da roça, todos feitos, segundo ela, com muito carinho e cuidado. "Arranco mandioca para fazer o beiju e trabalho, também, com todos os produtos da roça. Está sendo uma boa feira. Eu já vim no ano passado e estou vindo esse ano. Pretendo vir todas as próximas", afirma.

Marizette Galvão Soares, que trabalha confeccionando bonecas, traz produtos que demonstram a habilidade e a delicadeza características do artesanato nordestino. Ela salienta que faz tudo com muito cuidado e atenção aos detalhes. "As vendas estão meio fracas, mas ainda dá pra levar. As bonecas são um pouco mais complicadas de fazer do que um urso, por exemplo. Por isso, consigo fazer um pouco mais de dez ursos por dia", explica.

Raízes nordestinas – A Feira do Chapéu não é apenas um espaço de venda de iguarias e itens decorativos. É um local de celebração da cultura nordestina, com suas músicas, comidas e costumes.

A iniciativa, conforme a Prefeitura, surgiu há cerca de 30 anos, como uma ação solidária. Na ocasião, o evento acontecia no Centro de Abastecimento. Hoje, reúne cerca de 40 barracas, todas com produtos que representam a identidade do povo nordestino, bem no coração comercial da cidade.

Lícia Maria Jorge, coordenadora da Feira do Chapéu e presidente da associação de artesãos, destaca a importância do evento. "Aqui, fabricamos o bolo de puba, o licor, o beiju e o chapéu, que é o acessório do São João. Também enfeitamos a feira e trazemos a cultura nordestina para a cidade. Convidamos a todos para vir a esta feira e conhecer a nossa cultura de perto", conclama.



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