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Justiça

Réu pelo estupro e assassinato da ex-companheira, em Paulo Afonso (BA), é condenado a 26 anos e 8 meses de prisão

02 de Maio de 2024 | 13h 25

Acusado também tentou simular suicídio da vítima

Réu pelo estupro e assassinato da ex-companheira, em Paulo Afonso (BA), é condenado a 26 anos e 8 meses de prisão
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O homem que estuprou e matou Cíntia Maria da Silva, em novembro de 2020, em Paulo Afonso, no Norte da Bahia, foi condenado a 26 anos e oito meses de prisão. O julgamento aconteceu no último dia 25 de abril.

De acordo com a Polícia Civil (PC), Carlos Antônio dos Santos também modificou a cena do crime, no intuito de fazer os investigadores acreditarem que sua ex-companheira havia cometido suicídio. O suspeito foi preso dois meses depois do assassinato, em janeiro de 2021.

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) informou que o réu foi sentenciado por estupro seguido de feminicídio por asfixia. O órgão também destacou que o acusado cometeu os crimes por motivo torpe e que a fraude processual também pesou na condenação.

De acordo com o órgão, as investigações apontaram que o homicídio aconteceu tempos depois de a vítima decidir pelo fim do casamento e mudar de emprego. Quando foi morta, Cíntia já havia recomeçado sua vida e estava em um novo relacionamento.

O MP detalhou, ainda, que Carlos Antônio asfixiou a vítima dentro de sua casa, no bairro Moxotó. O condenado teria estrangulado a ex-companheira com um laço feito com um lençol.

Além disso, teria apagado as marcas da violência deixadas nos objetos da casa e atado a vítima, pelo pescoço, tendo, posteriormente, amarrado o lençol a uma coluna da escada. Forjada a cena, o acusado teria chamado a polícia.

Conforme o órgão, aos agentes da segurança pública, Carlos Antônio disse já ter encontrado a ex-companheira suspensa e que, ao ver a cena de "suicídio", teria cortado o tecido com uma faca, com o objetivo de “salvá-la”.

Imagens captadas pelas câmeras de segurança do condomínio mostraram que o acusado transportou um colchão na mala do carro. Os investigadores também descobriram manchas de sangue no volante do veículo.

Na época, testemunhas disseram que a vítima, quando casada com o suspeito, sofria maus-tratos, tendo sido agredida em diversas ocasiões.



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