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Saúde

Médico denuncia ter sido vítima de homofobia em hospital de Feira de Santana

05 de Junho de 2023 | 09h 33
Médico denuncia ter sido vítima de homofobia em hospital de Feira de Santana
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um médico que atende no Hospital Inácia Pinto dos Santos (Hips), mais conhecido como Hospital da Mulher, em Feira de Santana, denunciou ter sido vítima de homofobia, por parte de uma paciente. Segundo o profissional, após uma consulta, a mulher manifestou que "odiava ser atendida por homossexual".

Segundo o g1 BA, a situação foi confirmada pela direção da unidade de saúde, que se posicionou a favor do profissional. Nas redes sociais, Phelipe Balbi Martins, que atua como ginecologista, relatou que a paciente acabou sendo redirecionada a outro médico, para a finalização do atendimento.

Indignado com o que ocorreu com o colega, o médico Carlos Vinícius Lino decidiu atender a paciente maquiado e usando uma peruca. "Agradeço ao meu amigo, Dr. Carlos Vinícius Costa Lino, pelo atendimento de peruca e batom, para enfatizar que, independente da orientação sexual, o atendimento realizado é o mesmo", disse a vítima.

Também ator, Carlos Vinícius publicou um vídeo nas redes sociais explicando o caso. Na gravação, ele aparece fantasiado de mulher. O médico disse que a situação vivenciada pelo colega foi constrangedora. "Vivendo e vendo situações constrangedoras onde a gente menos imagina. Todos nós sabemos que homofobia é crime, imagine desacatar um profissional que está exercendo seu trabalho de forma digna e humana", criticou.

Após a finalização da consulta, a mulher se disse disposta a se retratar, pedindo desculpas a Phelipe Balbi pela atitude homofóbica direcionada a ele. Não informações se isto realmente se concretizou.

A vítima de homofobia registrou a situação na ouvidoria do Hospital da Mulher e retornou ao plantão. "A luta é diária! Denunciem todo tipo de preconceito e violência. E contem comigo para denunciar também", enfatizou.

Conforme o g1, o hospital publicou uma nota de repúdio, salientando que não tolera preconceitos dentro da unidade. Até o momento, não se sabe se o médico procurou a Polícia Civil (PC) para denunciar o caso.



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