Considerado um dos maiores pugilistas de todos os tempos, Éder
Jofre morreu, na madrugada deste domingo (2), em São Paulo, aos 86 anos.
Destaque no esporte nacional, o ex-atleta vinha enfrentado a mais dura batalha
de sua vida, lutando, desde março, contra uma pneumonia. Seu quadro clínico se
complicou severamente, nos últimos dias.
Tricampeão mundial de boxe, nas categorias peso-pena e
peso-galo, Jofre, que ficou conhecido como “Galo de Ouro”, entrou para o Hall
da Fama do Boxe dos Estados Unidos a partir de 2021. Tido, por muitos, como o
maior boxeador peso galo brasileiro, o pugilista foi campeão mundial da
categoria de 1960 a 1965. Em 1973, conquistou o título mundial como peso pena,
uma categoria acima do peso galo.
Nascido em 26 de março de 1936, Éder Jofre se aposentou do
esporte com 81 lutas, 75 vitórias (52 por nocaute), quatro empates e duas
derrotas. Éder foi o primeiro brasileiro a deter um cinturão de relevo mundial
no boxe.
O boxeador também sofria de encefalopatia traumática crônica,
diagnosticada em 2015. Nas redes sociais, fãs lamentaram a sua morte. “Éder
Jofre não foi apenas um dos maiores nomes do esporte brasileiro. É um dos
maiores pugilistas de todos os tempos. Lenda dos ringues. Que o Brasil jamais
se esqueça dele”, escreveu o jornalista esportivo André Rizek.
O também jornalista e comentarista esportivo brasileiro Antero Greco afirmou ter sido o ex-atleta o maior ídolo do boxe nacional. “Num dia tão importante, temos uma estrela linda a brilhar no céu! Éder pra sempre!”, ressaltou.