A Petrobrás é uma empresa mista, ou seja, parte pertence ao governo federal, portanto a todos os brasileiros e parte pertence a acionistas externos. Quanto maior for o lucro da Petrobrás, maior será a remuneração dos acionistas externos. Acontece que o lucro da Petrobrás depende do preço que ela vende combustível ao outro acionista ( que tem inlcusive 52% dos votos), que é o brasileiro. Já o acionista brasileiro só lucra quando a empresa mantém o preço do combustível mais baixo. Ou seja sempre que um lucra de forma extrema, o outro está perdendo e pagando o preço. A pergunta que se faz é: qual margem de lucro é aceitável ? Existe algum limite de aumento de preço que poderia ser contido por um estoque regulador? É preciso encontrar medidas que contemplem o lucro da empresa, mas que evitem o repasse desmedido de custos ao lombo do cidadão.
Como sempre digo: capitalismo com excesso de estado vira totalitarismo; capitalismo, sem estado nenhum, vira selvageria!