Os dados das novas pesquisas
eleitorais - Instituto Paraná- trazem preocupantes números para o PT.
Bolsonaro já estaria à frente de Lula, em São Paulo- maior colégio eleitoral do
paÃs, e,empatado, na Região Sudeste e Centro Oeste, dentro da margem de erro.
Pesquisas distantes da eleição são nuvens passageiras sujeitas a vários ventos de influência, mas a
demissão do marqueteiro do ex-presidente sugere que deve haver algo de verdade
nessa pesquisa e preocupações na campanha dele, até porque as
declarações que tem feito não tem ajudado.
O crescimento de Bolsonaro
começou a partir do impedimento da candidatura de Sérgio Moro, na União Brasil,
com a decisiva ação de ACM Neto e Ronaldo Caiado. Uma colaboração
visÃvel. Evidente que o eleitor de Moro é, em significativa parte,
eleitor de Bolsonaro em busca de algo melhor, além de anti-petista, afinal, a
Lava-Jato colou de forma definitiva a marca da corrupção no partido. Aliás,
o partido e suas viúvas partidárias, no Judiciário, incluindo o Tribunal de
Contas da União, o STF, fizeram de tudo para anular as condenações da Lava-Lato
e perseguir Moro que tinha 8% de intenções de voto.
A estratégia petista parece ter sido um tiro
no pé, pois os votos de Moro estão migrando de volta ao ninho bolsonarista já que a
Terceira Via se tornou lenda urbana, uma espécie de mula-sem-cabeça. Com Moro
no jogo, dividindo o eleitor do atual presidente, as chances de Lula seriam
maiores. Não bastasse, o STF, deu a oportunidade de Bolsonaro aparecer como
defensor da liberdade no caso do bizarro deputado Silveira. A esta altura
comendo seu pão com leite condensado Bolsonaro deve estar agradecendo o bom
trabalho feito pelos adversários.