O procurador-Geral da República, Augusto Aras, autorizou
pagamentos que possibilitaram a procuradores receber mais de R$ 400 mil. De
acordo com o Estadão, isto somente no mês de dezembro de 2021.
O maior beneficiado foi o procurador José Robalinho
Cavalcanti, ex-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República
(ANPR). Segundo a publicação, ele recebeu, ao todo, R$ 446 mil, em rendimentos
brutos.
Outro a receber um montante vultoso foi o vice-procurador-geral
eleitoral, Paulo Gonet Branco. Conforme o jornal, o gestor embolsou R$ 332 mil.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) disse que os
pagamentos extras são referentes a licenças-prêmio, abonos, indenizações de
férias não usufruídas e à Parcela Autônoma de Equivalência (PAE).
A PGR alegou, ainda, que os valores são, na verdade, são dívidas reconhecidas pela Justiça. E que, como tal, são quitadas “quando há sobra orçamentária”, tendo sido este o motivo de os pagamentos terem sido realizados “no fim do exercício”.