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Saúde

Vacinação de crianças contra Covid-19 segue tranquila, em FSA, avalia secretário Municipal de Saúde

18 de Janeiro de 2022 | 10h 30

Crianças a partir de 10 anos já podem se vacinar

Vacinação de crianças contra Covid-19 segue tranquila, em FSA, avalia secretário Municipal de Saúde
Foto: Divulgação/PMFS

A imunização de crianças na faixa etária de 5 a 11 anos começou, nesta segunda-feira (17), em Feira de Santana e transcorreu com tranquilidade, conforme a avaliação do secretário Municipal de Saúde, Marcelo Britto. Em uma entrevista coletiva concedida esta manhã, o gestor destacou que não houve qualquer adversidade na administração das doses, que são pediátricas e, portanto, adequadas à aplicação neste público-alvo.

Marcelo Britto disse, ainda, que, nas sete unidades de saúde onde o antígeno está sendo aplicado, a Prefeitura Municipal mantém uma equipe médica, com ambulância, à disposição da comunidade. Além disso, há o cuidado de se manter as crianças em observação, por um período de 20 minutos.

O médico Francisco Mota, que coordenou o combate ao novo coronavírus no Hospital de Campanha, enfatizou a necessidade de se vacinar as crianças o mais breve possível, sobretudo por causa do novo aumento do número de casos, no país e no mundo.

Ele lembrou que este público-alvo dificilmente apresenta sintomas da doença e, em função disso, acabam favorecendo a contaminação do núcleo familiar. Reiterou, ainda, que o imunizante é seguro e que vacinar é uma forma de proteção coletiva. “A variante ômicron não é uma gripe qualquer. Há casos graves relacionados a esta cepa e, portanto, é preciso se imunizar”, advertiu.

O prefeito Colbert Martins Filho informou que mais de 2,6 mil doses do imunizante pediátrico da Pfizer ainda estão disponíveis no município. Salientou que, a partir de hoje, estão sendo vacinadas crianças a partir de 10 anos sem comorbidades, e de 5 a 11 anos com comorbidades.

Até o momento, foram imunizadas 482 crianças sem histórico de doenças pregressas e 47 portadoras de algum tipo de doença crônica. A administração das doses está sendo realizada nas seis Unidades de Saúde da Família (USF) ligadas ao programa Saúde na Hora, das 8h às 21h, e na UniFTC, das 8 às 16 horas.

Ontem, o maior volume de vacinação infantil, na cidade, aconteceu na FTC, com 353 doses aplicadas. Já nas USF foram aplicadas 176 doses. A unidade campeã foi a do Parque Ipê, com 39 doses.

A meta, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), é 56 mil crianças de 5 a 11 anos. A diretora de gestão da Rede Própria, Joana Queiroz, lembrou que o órgão segue todo o protocolo indicado pelas autoridades sanitárias, realizando, inclusive, a coleta de informações sobre a saúde das crianças, antes da aplicação do antígeno.

Também frisou que o órgão está disponível para acompanhar casos de reação adversa fora dos padrões de normalidade, embora sejam incomuns e ainda não tenham sido relatados. Conforme a gestora, como em qualquer situação de vacinação, seja em crianças, seja em adultos, podem ocorrer sintomas leves, como dor no braço, febre e mal-estar, mas salientou que, em geral, estes não são motivo de preocupação.

ADULTOS NÃO VACINADOS – O prefeito Colbert Martins ressaltou que a vacinação é a única via segura de controle do vírus e aproveitou a oportunidade para pedir a população adulta que não relaxe no que concerne aos prazos de aplicação das doses. Segundo Colbert, que é médico epidemiologista, em Feira de Santana, até o momento, 96% da população tomou a primeira dose da vacina; 72% foi imunizada com a segunda dose; e apenas 13% recebeu a terceira dose.

Na avaliação do gestor, o universo de pessoas adultas não vacinadas, na cidade, especialmente com a dose de reforço, é muito grande. Ele enfatizou que esse quadro precisa ser revertido o quanto antes. Quanto às crianças, o prefeito disse que há um aumento considerável de casos de Covid-19 no estado e que grande parte dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão ocupados, inclusive, com casos graves.

Colbert finalizou sua fala pedindo à população que não negligencie a sua saúde, que busque se vacinar e que continue usando máscaras e higienizando as mãos, únicas formas de controle realmente eficazes, em uma situação de epidemia.



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