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Segurança

Empresário do Oeste preso por desviar algodão

06 de Fevereiro de 2015 | 08h 15

Polícia pediu o bloqueio de todos os bens do acusado

Empresário do Oeste preso por desviar algodão
Casa do empresário em Orlando, na Florida, em foto divulgada pela Polícia Civil

Um esquema de R$ 3 milhões, envolvendo o desvio de cargas de algodão de uma empresa beneficiadora no município de Roda Velha, foi desarticulado durante uma investigação conjunta das Delegacias Territoriais de São Desidério e Luís Eduardo Magalhães, na região Oeste. Clóvis Kardekis Plácido, 32 anos, um dos presos durante a operação, batizada de “Algodão Doce”, chegou a comprar uma casa em Orlando, na Flórida, por US$412 mil, com o dinheiro oriundo do golpe.

Segundo o delegado Carlos Ferro, titular da DT/São Desidério, que coordenou as investigações, Clóvis e a companheira dele, Joice Karine Seibert, 21 anos, adquiriram vários imóveis e veículos com o dinheiro desviado da empresa de algodão. A polícia solicitou à Justiça o bloqueio dos bens do casal, entre eles, um imóvel luxuoso no bairro Jardim Paraíso, em Luís Eduardo Magalhães, uma picape S-10, de placa OZK-5260, e um GM/Cruze, de placa PJA-9700. Joice está com a prisão decretada pela Justiça e vêm sendo procurada pela polícia.

As investigações apontaram Clóvis como o operador do esquema de desvio de plumas de algodão, liberando as cargas sem a emissão de notas fiscais. Avaliadas em R$ 90 mil cada, as cargas de algodão eram transportadas por caminhões até a divisa do estado, onde recebiam notas fiscais frias ou seguiam para empresas têxteis em outros estados.

Um empresário dono de uma transportadora em Luís Eduardo Magalhães também foi identificado como um dos participantes do esquema. Josias de Oliveira Cruz,  34, confessou ter participado do furto de nove, das 37 cargas investigadas até agora, e recebido R$ 500 mil com a venda do algodão para empresas têxteis em São Paulo. Josias chegou a ser preso em cumprimento a mandado de prisão mas, acabou solto após pagamento de fiança no valor de R$ 78,4 mil.

O delegado Carlos Ferro informou que o inquérito já foi remetido à Justiça.



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