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'Não houve alternativa', diz secretário de Segurança Pública sobre morte de policial

29 de Março de 2021 | 14h 57
'Não houve alternativa', diz secretário de Segurança Pública sobre morte de policial
Foto: Eloi Correa/GOVBA

Um dia após o episódio de “surto psicótico” do policial militar Wesley Soares, que fez disparos para cima no Farol da Barra na tarde de domingo (28), foi baleado e morto após disparar contra os policiais que negociavam sua rendição, o secretário de Segurança Pública (SSP), Ricardo Mandarino, disse em entrevista ao programa Balanço Geral, da RecordTV Bahia, que “não houve alternativa” ao policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), que segundo ele, seguiram o protocolo adotado por batalhões de diversos países.

“Não houve alternativa dentro dos protocolos internacionais utilizados por todas as polícias de todos os países. A polícia teve que atirar, não teve jeito. Foi negociado com ele até a exaustão. Ele queria fazer um ato político, é evidente que ele queria. Nós vamos investigar. A gente lamenta por ele, pela família e pelos PMs que choraram emocionados por terem de abatê-lo naquele momento”, disse o secretário.

Mandarino rebateu as críticas que surgiram na internet contra os policiais que participaram da operação, alegando que Wesley não teria atirado contra os colegas e foi baleado involuntariamente.

“A análise que eu faço é que assistam ao vídeo e vai ter a percepção perfeita do que aconteceu. Foram 3 horas de negociação sem resultado. A boa vontade e empenho que a polícia teve, disponibilizando uma equipe do GRAER para trazer familiares dele para Salvador…mas que ao chegarem no aeroporto aconteceu a tragédia. Foi feito tudo que foi possível para evitar o ocorrido. Ele estava com um fuzil, cuja bala tem capacidade de atingir uma pessoa a 600 metros”, explicou.

O secretário também fez críticas às mensagens compartilhadas pela deputada federal e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Bia Kicis, além de sair em defesa do governador Rui Costa, que sofreu acusações de ser “genocida”, e da honra do policial morto.

“Todos nós estamos tristes. O que a deputada fez foi um tremendo mau-caratismo. Ela nunca derramou lágrimas pelas 300 mil mortes pela pandemia e quer politizar um caso como esse. Eu acho que ele [Wesley] apontou para os policiais. Os motivos pelos quais ele fez isso nós não temos. Ele é um policial do bem, nunca foi punido, a história dele é boa. Mas nós vamos investigar para a gente evitar que outros policiais façam isso também. Nunca vi uma operação tão bem feita como essa, mas infelizmente terminou numa tragédia, a intenção não era essa”, concluiu.

FONTE: Bahia.ba



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