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Política

Deputados evangélicos são os mais populares nas redes sociais

15 de Junho de 2015 | 08h 23

Irmão Lázaro lidera ranking

Deputados evangélicos são os mais populares nas redes sociais
Deputado eleito pela Bahia, Irmão Lázaro (PRB), que é pastor evangélico lidera ranking nacional de interações em redes sociais

A guinada à direita no perfil das manifestações de rua entre junho de 2013, ápice do movimento pela redução das tarifas de transporte, e março de 2015, quando milhões marcharam pelo impecahment da presidente Dilma Rousseff em todo Brasil, é refletida também no perfil do Congresso Nacional. Segundo uma pesquisa inédita feita pelo departamento de pesquisa do grupo Máquina da Notícia, os deputados mais populares nas redes sociais são filiados a legendas conservadoras e/ou evangélicas.

Deputado eleito pela Bahia, Irmão Lázaro (PRB), que é pastor evangélico, registra, se somadas todas as redes sociais, interação com 8.333.003 pessoas. Em segundo lugar está o deputado paulista Celso Russomano, que também é do PRB, legenda que orbita na área de influência da Igreja Universal do Reino de Deus: 512.607 internautas interagem com ele no Facebook, no Twitter e no YouTube. No ranking dos partidos com mais alcance entre os eleitores nas redes sociais, o PRB também lidera, seguido por PSB e PSDB.

Entre as mais conhecidas redes sociais, o Facebook é a principal ferramenta, com alcance médio de 63 mil curtidas por página oficial dos eleitos para a Câmara. A surpresa ficou com o Instagram, que mesmo não tendo sido amplamente utilizado na campanha de 2014, passou o Twitter e aparece como a segunda rede mais acessada pelos parlamentares entrevistados.

Na abordagem qualitativa, a maior parte dos entrevistados declara consumir múltiplas fontes de informação na internet. Quando o tema é confiança, os jornais impressos continuam na liderança, com três vezes mais confiança do que publicações alternativas, como blogs e páginas de internet. O levantamento foi feito entre dezembro de 2014 e maio de 2015 nas redes sociais utilizadas pelos deputados eleitos.

FONTE: Correio



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