A necessidade é antiga, mas nunca esteve na prioridade dos governos darem a atenção devida ao crescimento da violência em Feira. Agora, com o estado transformado em palco de luta entre 10 facções, fica claro que a cidade ocupa uma posição estratégica para o crime- todo tipo de crime- que passa por aqui, afinal, tudo passa por Feira de Santana.
Assim, fica escancarado, exposto, evidente, claro, gritante, que Feira - segunda cidade do estado, maior entroncamento rodoviário do Nordeste- precisa de uma ampla Delegacia da Polícia Federal, pois ela terá uma estratégica função de contenção dos diversos tipos de crimes que aqui acontecem e, até, na proteção a Salvador.
Feira está na lista das cidades mais violentas do mundo. O governador Jerônimo não pode deixar passar a oportunidade de conseguir com o Ministério da Justiça do governo petista a transformação urgente do posto da Polícia Federal em Delegacia. Ou será cobrado por isso, junto com sua bancada.
É indiscutível que vivemos um período convulso com o esfacelamento do ordenamento jurídico porduzido pelo STF em nome da defesa da liberdade e do combate ao golpismo. O inferno, como sabemos, está cheio de boas intenções. O interminável processo aberto pelo STF para investigar o 8/1 deu um poder inusitado à Suprema Corte que o prolonga indefinidamente, descarta o MP, e incorpora em si o papel de vítima, investigador e juiz. Em recente sessão um advogado disse que estava diante das " pessoas mais odiadas do país". Incapazes de ouvir verdades os juízes preferiram aderir ao plenário virtual do que enfrentar a voz rouca das ruas. Ao mesmo tempo e na sua esteira cresce a censura em que opiniões divergentes - ainda que de baixo calão- não tem mais o direito de manifestação como acontece em democracias sólidas. Por outro lado, aproveitando-se do baixo nível de produção da maior parte do Congresso- interessada em saquear o governo- o STF passou a invadir o espaço legítimo de regulação do Congresso em temas diversos.
O STF tem abusado do " direito de errar por último" , passando, inclusive, a querer " o direito de errar primeiro" . Uma parte do Congresso, ainda que tardiamente, está esboçando uma reação, o que se faz necessário, para que o STF volte ao seu papel Constitucional e se dedique a ajudar o país a combater a corrupção- já que tem feito o contrário. As pautas da Sociedade precisam ser analisadas pelos Congressistas eleitos pelo povo.
O STF , também, não pode ser transformado em puxadinho de Deputado e Senador que inconformados com derrotas em plenário usam e abusam de judicializar as questões - sendo Randolfe Rodrigues o exemplar mais acabado dessa postura. È preciso que a segurança jurídica volte ao país, que a censura seja combatida e evitada, que o Congresso, apesar de suas mazelas, reassuma seu papel legislativo!
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Novos abrigos de ônibus ( enfim, pois já escrevemos dezenas de vezes que todos os abrigos de ônibus de Feira mereciam a atenção que nunca tiveram nos governos passados)
As reformas do governo do estado no HGCA.
Advogado de um dos réus do 8/1 o ex-Desembargador Sebstião Coelho teve a mais corajosa atitude desses tempos de covardes e nulidades, de cúmplices e tolerantes, ao dirigir-se de forma direta aos Ministros do STF que estavam à sua frente:
“Nessas bancadas aqui, nos dois lados, estão as pessoas mais odiadas deste país (...) Vossas Excelências têm de ter a consciência de que são pessoas odiadas neste país. Essa é uma realidade que Vossas Excelências têm de saber, e alguém tem de dizê-lo diretamente”.
Nos dias atuais, verdades expostas cruamente chegam a ser um espanto.