A campanha de Jacques Wagner para eleger seu sucessor, ou sua administração, deixou a Bahia em petição de miséria. A saúde deve R$480 milhões aos prestadores. Como alguém pode achar que estes prestadores têm condições de se manter, pagar fornecedores, manter suas unidades funcionando sem dinheiro? Não é a toa que a saúde na Bahia chegou às condições desumanas em que está.
O deputado Zé Neto anunciou a última licitação (R$23,6 milhões de um total de R$68 milhões) para conclusão das obras na Lagoa Grande, o maior projeto de intervenção urbana da cidade e pauta de campanha permanente da Tribuna Feirense. Em contato com esta coluna ele afirmou que com esta última etapa será finalizada toda a parte de urbanismo. A obra é um marco e assim que concluída, Feira ficará devendo ao deputado todo seu esforço para viabilizá-la.
Não sei se por motivos justos, mas Rui Costa está dando uma enorme contribuição à prática política na Bahia e, no Brasil, se seguirem o exemplo. Ao exigir exclusividade de apoio ao PTN e agora ao PDT, inclusive demitindo a Secretária de Agricultura recém nomeada, Rui muda a prática indecente, oportunista, promíscua, que políticos e partidos tinham, de servir a dois senhores, beneficiando-se de ambos os lados, de acordo com a conveniência. E traindo o eleitor que nunca sabia o que esperar do seu eleito.
Rafael Cordeiro, ex-secretário de Saúde, em protocolar cerimônia, assumiu a Secretaria de Cultura em lugar de Jailton Batista, que sai apesar do bom trabalho. Em seu discurso Cordeiro prometeu dar continuidade aos projetos em andamento e sinalizou que vai aprofundar a parceria com a Educação, levando a cultura às escolas. É uma boa intenção, afinal, ninguém pode amar uma cidade se não a conhece. O cargo vai na cota do PMBD. Esperamos que as pressões e indicações que, dizem, desgastaram o ex-secretário mantenham-se em limites aceitáveis e permitam ao novo desenvolver o trabalho em um setor que exige continuidade para se consolidar.
Em São Paulo, tem racionamento de água, mas o PSDB chama de “restrição hídrica”
No Brasil, tem racionamento de energia, mas o PT chama de “redução de distribuição"