A promessa antiga vai esmaecendo, fragilizando, sumindo e a prometida transformação do posto da Polícia Federal em Delegacia vai morrendo, ainda que sejamos um entroncamento rodoviário e portal de entrada de drogas. Nossos políticos podiam retomar os discursos em defesa da causa.
Um governo se constrói de muitos atos asquerosos, a maioria nunca descobertos. Outros, entretanto, são públicos. Já faz tempo de uma famosa frase, não tenho certeza se de Kennedy, que dizia que a América Latina iria para onde fosse o Brasil. Ou seja, o Brasil deveria liderar no caminho da democracia, na defesa dos direitos humanos.
O que temos visto, no entanto, no governo do PT, é a parceria e o financiamento de ditaduras, É assim com Cuba (quando Zapata morreu na prisão, Lula o comparou a bandidos comuns de São Paulo), Irã (quando opositores foram enforcados Lula disse que era só um Fla x Flu), Venezuela (quando Chavez começou a perseguir opositores Lula disse que havia lá um excesso de democracia).
Eu tenho horror desta política externa brasileira que não defende a democracia, nem a liberdade e se cala diante da violação dos direitos humanos cometidos por seus amigos totalitários. Na Venezuela, por exemplo, líderes políticos opositores estão sendo presos, torturados, ameaçados, mortos, enquanto o país é jogado no caos econômico e faz parcerias com terroristas internacionais.
Recentemente foram descobertos depósitos feitos pela Venezuela, junto com o Irã, em contas no exterior, do filho da Kirchner, da Argentina. Exatamente quando a questão do patrocínio iraniano no atentado a judeus em Buenos Aires seria denunciada.
O Brasil não apenas se cala, mas apoia. Agora, na Cúpula das Américas, Dilma - uma mulher que foi torturada, mas que nunca fez uma manifestação em defesa dos presos políticos - deu a seguinte declaração:
- Por isso rechaçamos a adoção de sanções contra a Venezuela...
Eu tenho horror a esta imoral cumplicidade ideológica. E que Deus livre a América Latina de ir para onde este governo de vocação totalitária está levando o Brasil.
Chega a 86 o número de instituições financeiras assaltadas (explosão, invasão, arrombamento, etc.). É um ritmo industrial do crime. Sistemático, organizado e sem receios. O estado vai mantendo o mesmo padrão, no setor mais ineficiente do governo nestes anos, com crescimento assombroso, segundo os dados do relatório do Mapa da Violência.
Dizem que o objetivo foi atingir a Secretária de Saúde, mas a denúncia formulada contra o HGCA, no mutirão de varizes, mirou Pitangueira, o diretor local. No rádio o diretor se defendeu e, ao que entendi, ao ouvir a entrevista, não ameaçou o jornal (Folha do Estado) que divulgou a notícia, mas pessoas que estariam sendo vítimas de investigação por desvios no HGCA e estariam tentando se vingar. Ao falar, Pitangueira, passou a ter a obrigação de divulgar o que aconteceu e será cobrado por isso.
Em relação à denúncia anônima formulada ao MP, o promotor afirmou não haver acusações. Quanto ao jornal ter dados exclusivos, faz parte dojornalismo obter informações privilegiadas.
A verdade é que em relação ao procedimento o método cirúrgico por radioablação é muito moderno e de alto custo, conforme constam em tabelas e que pode ser obtido em qualquer fornecedor. A informação passada ao jornal de R$ 6 reais por um cateter deste tipo é fora da realidade. Por este valor não se compra nem um frasco de mertiolate, quanto mais um estilete tão sofisticado. Um cateter mais simples para cirurgia a laser do rim, por exemplo, custa de R$ 3 a 4 mil reais. Portanto, os valores apresentados de cinco mil em média são compatíveis.
O projeto do mutirão de varizes que estava se desenvolvendo em cinco hospitais, ao menos, tem origem na Sesab e não no HGCA, cabendo ao gestor local apenas a execução.
Exceto se houver elementos que desconheço, parece que os fatos não estão consistentes e o diretor neste caso não é o responsável.
HGCA II
A pergunta que se deveria fazer é: por que a Secretaria escolheu este caro mutirão em período pré-eleitoral, enquanto os hospitais viviam as condições precárias conhecidas?; como era feita a escolha de pacientes?; por que um tratamento tão moderno, se há outros de menor custo, efetivos? (aqui, já sei, responderão que queriam dar o melhor aos pacientes).
O senador Otto Alencar após assinar a CPI do BNDES, voltou atrás. A senadora Lídice da Mata após assinar CPI dos Fundos de Pensão, voltou atrás.
Não se sabe que argumentos convenceram os políticos neste recuo.
Quando algo assim acontece eu sempre fico na dúvida se é má fé ou falta de seriedade, ou oportunismo. Afinal, ao assinar uma CPI o político deve estar convencido das suspeitas. Como muda de conclusão sem nenhum esclarecimento, nenhuma explicação?
Estes são os senadores que a Bahia tem. Triste Bahia.