Deputado nota dez mais de uma vez no Congresso, único deputado feirense autor de uma emenda constitucional, Sérgio é um bom nome na política. Inteligente, produziu bastante na Câmara, sem dúvida um espaço em que ele se sente em casa para atuar. Em todas as vezes, honrou o voto dos baianos que o elegeram. Talvez pela postura, ou por esta forma não viciada de fazer política, ou pela movimentação de moradia em várias cidades, não tenha obtido sucesso em permanecer no parlamento. Sabe-se lá porque, parece não ter encontrado no PT a guarida que imaginava ter. É mais um que deixa o partido em busca de um espaço em que possa respirar e mais um bom nome no jogo político do cenário feirense.
É de extrema importância mais esta obra que Selma Soares, através da UEFS, entrega hoje à comunidade feirense: a reabertura do Museu Regional de Arte, com sua primorosa coleção. Um orgulho para a cidade.
A tragédia nunca tem um dono só. Ela é um somatório de culpas. Evidente, no entanto, que o governo do estado (Rui Costa) e a prefeitura de Salvador (ACM Neto) foram imprevidentes. Como há anos não acontecia uma tragédia - antigamente habitual - o assunto não merecia a prioridade governamental, apesar de o prefeito ter um programa de contenção de encostas. Com certeza lento e subdimensionado.
Agora, 15 vidas perdidas, tomam-se as medidas de emergência e todo mundo promete agilizar recursos e intervenções. Esperamos que ao menos o problema passe a ter a atenção que merece e as ações poupem a população de uma nova tragédia. Não ficaram bem na fita.
Engenharia de verão
Aliás, alguém poderia me explicar porque um viaduto recém-inaugurado no Imbúi fica completamente alagado? Ou porque uma pista é feita sem local pra escoamento e drenagem? É contenção de verbas e os engenheiros assinam em baixo destas porcarias ou erro de projeto?
É inadmissível que ainda se morra de mosquito no Brasil, quando a doença é controlável. A epidemia de dengue que assombra o país, inclusive São Paulo, o estado mais rico e desenvolvido, e que causas mortes absolutamente sem razão, é um destes atestados evidentes, crus, cruéis, da incompetência gerencial que vivemos. Os recursos alocados no orçamento ano passado sequer foram aplicados.
A irresponsabilidade dos nossos governantes, salvo raras exceções, é característica universal do país.
Chega ao fim mais um casamento de Marta Suplicy e como todas as suas separações, esta, também, ruidosa. Ao deixar o PT a senadora e ex-prefeita de São Paulo acusou o partido de trair o povo brasileiro e de aderir ao poder e ao caixa, sem ética e sem limites.
Como não se pode dizer que ela é coxinha, golpista, elite branca e outras asneiras do debate nacional só resta ao partido seguir aquele velho conselho que a experiente sexóloga já deu aos brasileiros: relaxar e gozar.