Depois de uma sólida carreira construída como Diretor de Jornalismo da TV Subaé, Marcílio Costa, está de volta ao mercado com a coluna Etc&Tal. Evidente que sem as amarras óbvias do formato que a TV exige, Marcílio, com vasta rede de contatos e bons informantes só poderia construir uma coluna com boas informações de bastidores e reflexões que só quem conhece a história pública, mas sobretudo privada, da política de Feira poderia trazer.
Marcílio, figura de bom trato, já havia se revelado um ótimo cronista contando os casos de Jaguara, mas com agenda livre, tempo para pesquisa, informações privilegidas, ele só poderia aproveitar o potencial para fazer seu jornalismo diferenciado. Ganhamos nós, leitores, que passamos a contar com mais uma fonte confiável e independente. Boa sorte, Marcílio, nesse novo trabalho.
O ministro do STF, Flávio Dino, exigiu, de modo correto, que o Congresso esclarecesse quem iria receber R$4,2 bilhões das emendas que o governo ia liberar, cedendo a chantagem, para aprovar o pacote fiscal de meia-tigela. O processo é comandado pelo indefectível Arthur Lira- o predador das Alagoas- que tem elevado a arte de sacar dinheiro em emendas sem transparência ao seu auge, embora sejam verbas públicas. Assim como era indecente existir um "orçamento secreto" no governo Bolsonaro também é indecente essas emendas Pix na qual não se conheçe o destinatário da pirataria. Dino pediu que a PF investigue a quem era destinada essas emendas e como se faz para driblar a Constituição. Evidente que Arthur Lira e David Alcolumbre ( useiro e vezeiro em denúncias ) irão agir para retomar a imoralidade do processo que cria sorrisos e fortunas para senadores e deputados de pouco senso étic0..
Este é um momento que o Brasil não pode deixar de apoiar o pedido do ministro do STF ao menos para conter a sangria desatada e o enriquecimento ilícito que devasta a democracia.
Ao apagar das luzes a Sustentare suspendeu a coleta de lixo, prestadores de Saúde estão sem receber, a empresa que faz a matrícula de alunos suspendeu o atendimento e o deficit da Previdência ficou em R$80 milhões, entre outras despesas. Foi um final de governo que deixou desgaste e impressão de ineficácia na administração dos recursos. A centralização do poder em um supersecretário parece ter gerado dificuldades operacionais. Espera-se, evidente, que o novo prefeito arque com esses compromissos, mas claro que é uma necessidade que o aliado e sucessor não esperava.
A medida que se aproxima o fim da gestão do prefeito Colbert Martins fica claro que a Secretaria de Educação fez o trabalho de maior destaque do governo pelo impacto social que o setor representa. O trabalho de Anaci Paim, secretária municipal de Educação, mostra-se realmente uma intervenção determinante e qualificadora. Segundo informações foram quase 80 escolas construídas e reformadas dentro do padrão mais moderno de necessidades educacionais, incluindo a escola cívico-militar.
Nos últimos dias, em
impressionante maratona de inaugurações ela entregou 21 quadras poliesportivas
e novas escolas. Algumas ficaram encaminhadas para serem concluídas. Foi o resgate de um déficit histórico e que atrasava o aprendizado. Há, também, bastante
material educacional e pedagógico modernos que facilitam as intervenções de
ensino. O trabalho foi coroado pela inauguração do monumental centro
educacional e prédio da secretaria de Educação, instalado no local onde
funcionou o Feira Tenis Clube, corretamente tombado pelo prefeito Colbert.
Anaci, com a experiência
de ex-Reitora da UEFS e ex-secretária de Educação estadual, fez uma gestão
marcante do ponto de vista de reestruturar o setor educacional do munícipio,
retirando-o da mesmice funcional e estrutural. Afasta-se com a satisfação do
dever cumprido. Cabe ao novo secretário, Pablo Roberto, manter o ritmo, o
dinamismo e a compreensão pedagógica do processo de ensino-aprendizagem para
que Feira, enfim, avance nos índices do IDEB.
Celebramos o Natal, não pela esperança do que virá, mas por
termos vencido a perigosa travessia que a vida moderna anda nos oferecendo, tentando
mudar nossos valores, nos impondo a tolerância com o intolerável e a intolerância
com o que deveria ser tolerado. Estamos aceitando apertar a mão dos corruptos
como se ela não fosse um crime hediondo que mata, amputa, destrói todo esforço
do humano para ser correto, trabalhador e bom. Querem que aceitamos como parte
do jogo o que é inaceitável em qualquer dos três poderes. Por outro lado, estamos
intoleráveis, treinados em ódio que somos, com o vizinho do som, o motorista do
trânsito, o professor da escola, o motorista do aplicativo, o torcedor do time adversário.
Rugimos com os pequenos e nos calamos diante dos grandes.
Não, não podemos aceitar essa completa inversão de valores.
Nós não podemos ser massa de manobras para ganhos de exploradores políticos, oportunistas de ocasião, totalitários
travestidos de membros da lei, do governo, aproveitadores de politicas woke, ou, simplesmente, gente sem caráter que hipnotiza com quinquilahrias seus seguidores nas redes sociais e templos de aluguel.
Nós somos mais, nós podemos mais. É preciso que cada um de vocês resgate dentro de si o cidadão honesto, correto, trabalhador, que pode ser. Que deixemos que a generosidade, a tolerância, a amizade, sejam os valores que nos aproximam e nos façam compreender o outro. Que amemos a vida verdadeiramente a ponto de defendermos a vida de todos. Que compreendamos o valor que a família tem e como ela é nosso legado, nossa imensa luta para mudança do universo. Sejamos exemplo e exemplos arrasntam.
Assim, usemos o Natal, não para comprarmos e comermos o
possível e o impossível, mas para fincarmos os pés no humano que somos e lutarmos
por mais compreensão, parceria, integridade, em nossas relações.
Quando nos fazemos, nós fazemos também o outro.