A competição médica e os avanços médicos geraram uma
fronteira sem a devida regulação – ou aplicação – do Código de Ética Médica,
deixando margem a condutas que, frequentemente, não se destinam a melhorar a
saúde do paciente, mas, apenas, a saúde financeira de quem o atende.
A promessa de beleza eterna, sexo infinito, saúde milagrosa e
cura sem esforço tornou-se um produto de venda dessa nossa geração hedonista e
superficial, que busca facilidades e resultados sem investimento pessoal,
exceto o financeiro.
Há um esquecimento fundamental: dinheiro não compra vida
eterna e a biologia e sua cronologia não podem ser vencidas, ainda que se tente
disfarçar com hormônios e outros produtos.
A população precisa ser informada que não existe “soro
detox”, retirada de chumbo, dentre outros, e que a reposição de testosterona
pode causar aumento do clitóris, voz grossa e irreversível, além de outras
lesões.
Estou publicando um caso que atendi, sobre uma paciente com
lesão renal aguda grave, cálcio alto, lesão cardíaca e articular, causados por
intoxicação por uso de Vitamina D em excesso, prescrita por um
ortomolecular. O valor da Vitamina D no sangue da paciente foi o mais alto já
publicado em uma revista médica.
Outro hábito muito comum é o pedido de exames sem indicação.
Recebo pacientes que fizeram 120 exames, antes, até, de ir para a consulta. Ou
seja, não há um pedido individualizado, mas apenas um pacote “industrial” de laboratório.
Vários deles não têm significado nem utilidade clínica, destinando-se, apenas,
a produzir rendimento financeiro e causar impacto no paciente que acredita ser
o médico muito preocupado com ele.
Sempre que você for ao médico e ele pedir mais de 100 exames, há duas possibilidades: ou ele não sabe o que faz ou ele sabe muito bem. E isso é ainda pior.
Um estudo feito por uma rede de supermercados mostrou que o consumo
caiu 4%, apesar de não haver variação nos preços dos produtos. Ao analisar as
causas, a pesquisa mostrou que as apostas online – as chamadas bets – estavam no centro dessa queda. Ou
seja, as pessoas estão trocando o consumo pelos jogos.
Em um país de misérias sociais e baixa renda, uma
nova ameaça surge, atiçada por esquemas ferozes de propaganda, que incluem
jogadores famosos e os ditos influencers
de internet.
A situação é gravíssima e há muitos estudos neurológicos que
explicam a compulsão de jogar, o impacto na “área da recompensa” do cérebro e
as lesões sociais e econômicas que isso pode causar. Além, naturalmente, do
impacto que isso terá no sistema de saúde, com aumento do custo para tratamento
da saúde mental.
Outro dado terrivelmente impactante veio
da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), que, em parceria
com a AGP Pesquisas, mostrou que 63% dos brasileiros que fazem apostas online tiveram sua renda comprometida
com essa prática. Ou seja, o brasileiro está trocando o essencial – remédio,
alimentos – pela jogatina sem controle.
O agravante é que mais da metade dos apostadores pertence à
classe C, portanto, já com recursos limitados. São muitas as histórias de
pessoas que contraíram grandes dívidas e perderam patrimônio, com as bets e os caça-níqueis eletrônicos.
A regulação recém-aprovada no Congresso Nacional,
praticamente, nada mudou, no sentido de proteger o cidadão e, mesmo, o estado
do aumento de gastos com o tratamento das pessoas que tiverem sua saúde mental
prejudicada.
Aliás, dois ex-secretários de Haddad que regularam bets viraram chefes da área de apostas
em escritório que participou dos debates de regulação dos jogos. Sem dúvida, repercutiu
mal.
Enfim, o governo terá de agir para estabelecer limites verdadeiros e proteger o cidadão dessa ameaça que afeta o indivíduo e as empresas.
A eleição na Venezuela é uma farsa e uma fraude. Todo
eleição em que se impede a oposição de participar livremente já perde a
legitimidade( proibição da candidatura da principal líder da oposição e de sua
sucessora, por exemplo) , mas quando acompanhado
da proibição de votos de 25% da população que migrou para o exterior,
fechamento de fronteira, sonegação das atas eleitorais, retirada do cabuloso site
do Tribunal Eleitoral do ar, proibição de ex-presidentes de outros países de fiscalizarem a eleição, bloqueio de acesso as
zonas de votação, ameaças das milícias bolivarianas chamadas de “ coletivos”, ameaça de "banho de sangue" e "
guerra civil" como fez Maduro, a eleição se torna uma fraude e um golpe. Fraude liderada pelo ditador medíocre acusado
de corrupção e de ligação com o narcotráfico.
O narcogolpe não pode ser aceito- e não está sendo aceito-
pelos países democráticos. Apenas ditaduras de igual estirpe- Rússia, China,
Cuba, Nicaragua- reconheceram a vitória do ditador. O mundo livre - inclusive
sete países da América do Sul, incluindo o Chile, liderado por um
esquerdista- não reconheceram o
resultado. A OEA não reconheceu o resultado. O Brasil, vergonhosamente, não se manifestou como os demais países
preferindo emitir uma nota aplaudindo a “ jornada pacífica (?), democrática e soberana da eleição” . Já o PT emitiu nota
apoiando Maduro. Quando Lula se disse assustado com as declarações de Maduro sobre
um banho de sangue ele mandou “ ir tomar um chá de camomila” e atacou a democracia
brasileira – segundo o padrão do STF- ao dizer que as “ eleições brasileiras
não são auditáveis”.
Celso Amorim - o avalista
de indecências- já foi mais de uma vez a Caracas se reunir com Maduro e Lula o recebeu no Brasil, dizendo que ele
tinha de criar a “própria narrativa”, em apoio explícito ao ditador.
José Mujica , ex-presidente do Uruguai, esquerdista com reconhecido
estofo moral, chamou Maduro de ditador.
É impossível aceitar o resultado da fraude na Venezuela sem
ser cúmplice ideológico e apoiador do exílio de 4,4 milhões de pessoas, mortes, execuções, torturas, denunciadas em
mais de um relatório da Anistia Internacional ( liderado pela Michele
Bachellet, também uma esquerdista) .
Então, é só escolher o lado moral em que se deseja estar para
apoiar ou condenar Maduro pelo golpe e exigir sua renúncia!
Evidente que pelo tamanho do evento e espírito que o conduz toda abertura de Olimpíada tem uma grandiosidade, mas evidente que essa de Paris deixou a desejar. O desfile das delegações em barcos pelo Sena ficou monótona e afastou os atletas do público, tirando a vibração própria que só um estádio confere. O público espalhado, o evento disperso, reduziu a ideia de identidade da programação. Há partes que só foram vistas na TV e mesmo o show de Lady Gaga foi gravado.
A inclusão e demonstração de diversidade foi muito positiva, mas o desrespeito com a fé cristã foi um ponto negativo. Foi desnescessário a imagem de drags simulando, satirizando, a Santa Ceia. Nada acrescentou a justa luta deles, mas serviu para criar ainda mais reatividade. Isso em uma cidade que ja foi vítima do massacre do Charlie Hebdo por uma charge com Maomé. Ao que parece continuam falando baixo com o Islamismo, mas arrogantemente com o Catolicismo. Após a repercussão o diretor disse que a inspiração foi o quadro A Festa do Deuses e não a Santa Ceia, mas o fato já tinha causado repercussão e deixado dúvidas sobre essa realidade!
O ponto alto foi sem dúvida a apresentação de Celine Dion cantando uma música da grande Edith Piaf.
Paris merecia mais!