O filósofo
Nietzsche disse: “a arte existe para que a realidade não nos destrua”. Assim, o
acesso aos bens culturais precisa ser
visto como prioridade pelos governos, afinal, ao investirmos em Cultura
impactamos a segurança, coletividade e paz social. Cultura é um meio para
valorizar a vida aumentando o respeito ao indivíduo .
A
Constituição coloca a Cultura ao lado da Educação, Ciência e Seguridade Social,
portanto os investimentos direcionados a ela cumprem função do estado . Em
2020, a economia da cultura e das indústrias criativas (ECIC) movimentou R$
230,14 bilhões, equivalente a 3,11% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2022, o setor gerou 308,7 mil novos postos de
trabalho. Foram 7,4 milhões de empregos formais e informais no país, o que
equivale a 7% do total dos trabalhadores da economia brasileira. Em 2020
existiam mais de 130 mil empresas de cultura e indústrias criativas em
atividade e a área foi responsável por 2,4% das exportações líquidas, segundo
dados do Observatório Itaú Cultural. Estima-se que a cada um real investido em cultura, três
reais retornam para a sociedade sob a forma de benefícios.
A
literatura, artes plásticas, dança, audiovisual, cinema, fotografia, folclore, música,
teatro, circo, artesanato, exercem papel
inquestionável contribuindo para a formação moral, preservação de identidade do
povo, melhoria da qualidade de vida, fortalecimento de vínculos e desenvolvimento
econômico.
O poeta
Ferreira Gullar escreveu: “a arte existe porque a vida só não basta”. Com a
arte compartilharmos beleza, significados, memória. É preciso que governantes
compreendam a necessidade de um projeto cultural que seja maior do que uma mera
política de eventos, fragmentada e intermitente. O novo secretário de Cultura,
Cristiano Lobo, começa o trabalho com expectativa bastante favorável por sua
formação, experiência e entusiasmo com a
missão de produzir uma profunda renovação cultural em Feira.
Sem as
artes, a vida fica insuportável e banal. A Cultura é a resposta que temos para superar
as dificuldades da vida em sociedade, atual, e semearmos a esperança de dias
melhores.
Sou radicalmente contra o inchaço
da máquina, já por demais loteada, ocupada em grande parte por gente sem mérito
e que não tem apresentado resultados efetivos para a administração do governo
Lula. A lista é gigante e vai de Marina Silva a Juscelino, useiro e vezeiro em
matérias escandalosas.
No entanto, diante da barbárie
que estamos vivendo, da total falta de controle do estado diante da violência,
da omissão, passividade, imobilização, com que assiste a expansão do crime
organizado e as tragédias e ameaças do cotidiano do brasileiro eu mudo minha
opinião e proponho a criação do Ministério da Segurança, desmembrado do insípido,
inodoro e incolor Ministério da Justiça.
Nós precisamos de um ministro da Segurança que tenha experiência e conhecimento e que se dedique de forma permanente na busca de soluções para nossa explosão da criminalidade. O brasileiro está apavorado, refém, cansado desse cotidiano de leniência jurídica e inoperância no combate ao crime. Durante 2024 nenhuma intervenção signficativa foi feita, ao contrário, o que se viu foi uma tentativa de dificultar o uso de armas por policiais como se fosse essa a causa da violência.
Jovens estão sendo executados por
cortes de cabelo e sinais manuais que são confundidos com sinais de facções que
se espalham por todo país. Outros são mortos por ter pisado no pé de um
traficante durante uma partida de futebol.
A violência alastra-se e o
ministro da Justiça atual não tem expertise para o combate, carisma para
liderança, força para criar opções.
Estamos vivendo um estado de
emergência. A criação do Ministério da Segurança nos trará, ao menos, um foco
de ação permanente e uma entidade que podemos cobrar as intervenções que
desejamos.
Que fique bem claro: não existe dinheiro público para ser gasto sem transparência. Isso desrespeita totalmente o cidadão que tem seu lombo esfolado para pagar imposto - cada vez mais- sem saber o destino de seu dinheiro. O Orçamento Secreto- uma contradição já no nome- criado no governo Bolsonaro era um escândalo. Agora, as emendas Pix que o governo Lula está pagando insere-se no mesmo caminho de desrespeito, chantagem e meio ideal para o desvio de recursos.
O ministro do STF, Flãvio Dino, está agindo de modo absolutamente correto tentando dar um mínimo de controle ao dinheiro público exigindo que as emenddas especifiquem quem vai receber, a quem está destinado esse recurso.
O Congresso que age tentando esconder isso apenas da a impressão que tem intenções temerosas- para ser gentil- com nosso dinheiro.
Dino está prestando um grande serviço e a sociedade precisa apoiá-lo!
Sim, tivemos que andar atento com
os amores, tomados de irreversíveis fragilidades, mas não é hora de fazer
balanço, nem de ajustes de contas, afinal, do balacobaco mesmo é botar um
champanhe na geladeira, celebrar com os parceiros, de calcinha ou cueca nova,
desembrulhar o ano novo recém-entregue e passar uma noite inocente de
propósitos.
É vero, companheiro, que a luta
foi dura, que ninguém facilitou sua vida, porque cada um estava tentando dar
conta da sua, mas na hora do vamos ver, estamos todos aí pagando em suor a
felicidade, brindando a oportunidade de mudança e disposto a dar um apoio aos
que precisam. Sim, acredite, existe muita gente por aí arrastando a asa da
solidariedade e fazendo muita coisa boa. Este mal sem vergonha, que vira
notícia, não merece nosso respeito. Gente de verdade é você que rala o coco,
mas não perde o rebolado e segue em frente sem perder o rojão. Bote uma beca de
respeito, avise geral que a esperança está no ar porque todos merecemos uma
noite digna. Você é o artista do seu show, portanto, merece acender todos os
fogos de artifícios de sua imaginação.
Agradeçamos, pois temos a chance
de recomeçar, polir as pedras, sacudir a poeira das agonias e cultivar desertos
como um pomar às avessas. Vamos desapegar dos que influenciam o rumo ao nada, do
exacerbado culto ao individualismo e da paranoia das redes sociais. Inaugure-se
para o que vem por aí, sem nunca se dar por obra pronta. Faça concessões - é o
primeiro dia do ano- e precisamos de leveza na alma. Deixe o ano vir e vamos
ver qual seu borogodó. Abra-se para os amigos e a família, receba todos que
puder, delete rancores e celebre como se não houvesse amanhã. Desarme-se,
afinal, é réveion. Com reverência, sem vassalagem, torne serial só aquilo que
for amor.
Feliz Ano Novo! Meu afeto e obrigado pela
companhia.
Como no fim do Império Romano, guardada
as devidas proporções, o país vive um esfacelamento moral das instituições que
impede que seu potencial econômico seja direcionado para a mobilização social e
desenvolvimento. O crescimento do PIB nas últimas décadas tem sido pífio. A crise econômica com o dólar no nível mais
alto da história, o déficit recorde ( rombo é o nome real) das estatais, a farra com o dinheiro público, inflação em crescimento, alia-se a opção
histórica de Lula em apoiar ditadores ao redor do mundo ( Putin, Maduro,
Ortega,) grupos terroristas e países
como o Irã, China, o que torna o país pouco confiável aos olhos do Ocidente.
Apoiar ditadores não é decididamente uma escolha dos brasileiros.
Por outro lado, o governo não
consegue definir uma política de enfrentamento ao crime organizado que espalha
o terror em todo país, nos levando ao caminho de um narcoestado, que já passa para
a fase de infiltração política- sim, claro, sempre foi infestada de bandidos- e
criação de empresas de fachada para lavagem de dinheiro ocupando espaços na
administração pública. Os ministros da Justiça, anteriores e o atual, insossos, mostram-se incapazes de oferecer a
resposta, a defesa, que o brasileiro sonha.
O Judiciário, por sua vez,
liderado pelo STF, com seu claro,
evidente, abusivo, ativismo político, desobediência a magistratura e
deslumbramento midiático, segue perdendo credibilidade de modo arrasador na
sociedade. Ao destruir o ordenamento jurídico, praticar um nítido estado de
censura- validado no aterrador voto “só
essa vez” , da ministra Carmem Lúcia- anular sentenças de empresas envolvidas
na corrupção, demonstrando leniência com essa prática, a Suprema Corte dilapida
esperanças. Associado a isso, o Judiciário tem sido assolado por denúncias de
vendas de sentenças e salários astronômicos que ofendem o pagador de impostos.
As férias de sessentas dias, os supersalários, a aposentadoria compulsória para
aqueles que violaram a lei, não pode mais serem aceitas.
O Legislativo, sem pressões,
vigilância, cobranças, tornou-se um mercado de chantagens- salvo honrosas
exceções- seja via Orçamento Secreto ou Emendas Pix, de pouca transparência e
que se constitui na mais indecente pirataria dos últimos tempos.
Esse ambiente de comprometimento
institucional, ausência de oposição confiável e efetiva, desmobilização social,
desalento da sociedade, cria um estado de anomia, ausência de normas, que traz insegurança,
sofrimento, pobreza, dependência do estado, que apenas serve aos
aproveitadores.
A sociedade brasileira precisa sair de sua
letargia se quiser legar algum futuro a si própria!