O país vive um momento de esfacelamento institucional, inclusive, no Supremo Tribunal Federal, visto cada vez como um elemento político em que as decisões submetem o direito aos interesses de quem está alinhado no poder. A quebra da confiança na independência do STF e o aumento das suspeitas à sua possível sujeição ao poder é um atestado de que a democracia foi violada ou está sob elevado risco de um projeto de poder totalitário.
O acordo de leniência da
Odebrecht, ao contrário do que disse o ministro Dias Toffoli, foi celebrado
rigorosamente dentro da lei, com provas enviadas da Suiça através do MP,
fechado em um hotel cinco estrelas sem nenhum sinal de tortura e sob análise da
PF e do próprio Supremo.
A decisão que o ministro Toffoli
– aquele que perdeu dois concursos para juiz e foi citado na Lava-jato- nomeado
por Lula acaba de tomar monocraticamente é um acinte, uma vergonha, uma ofensa
institucional e um tapa violento na cara do brasileiro. É preciso lembrar que a
Odebrecht emitiu, inclusive, uma nota em que pede desculpas por ter errado,
contrariando o hiperbólico e deprimente voto do ministro.
Toffoli vota como um covarde que
apavorado diante de Lula que voltou ao cargo de presidente com força
avassaladora teme que ele não esqueça que foi Toffoli que o impediu de ir ao
enterro do irmão quando estava preso. Assim para pedir perdão postou-se de
joelhos diante de Lula com esse voto que não passa de uma aberração, de demonstração que ele não é confiável para qualquer
julgamento desse tipo.
A destruição que Toffoli produz
no combate a corrupção é arrasadora, violenta, desrespeitosa. A reação na
imprensa- mesmo os aliados de ocasião- mostra que até parte dos alinhados
reconhece que o voto do ministro é apenas um chute no cachorro morto da moral,
da ética, da lei como instrumento de combate ao crime de corrupção, da ordem
jurídica.
Toffoli, escreve errado por
linhas tortas. E diante dessa capitulação a Sociedade precisa reagir para não
ser novamente dizimada pelos ladrões de colarinho branco. E empreiteiras
inocentadas pelo “ amigo do amigo de meu pai” .
Filipe Toledo bicampeão mundial de surf. O Brasil no topo.
Nova unidade de Clínica Médica e Refeitório do HGCA
II Seminário da Família Bantu, em Feira
O SUS que- apesar de subfinanciado- viabilizou o transplante
de Faustão
A solidariedade dos brasileiros nas tragédias
A instalação do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), em Fortaleza. A educação do Ceará gerando resultados. Infelizmente a da Bahia é
um caos.
Eu sei e vocês sentem nas
estações da alma que é setembro, embora haja flores- com sabor de vindima- no
entanto, que desobedecem ao calendário, florescem como desejo aleatório, e
lançam seu perfume por uma vida inteira. As folhas do Outono que forravam o
chão, cedendo ao frio do inverno- nessa longa preparação de desacontecer à
nossa imagem e semelhança- foram expatriadas.
E nas manhãs de minha aldeia e textura de meus sentidos, a neblina não
cobrirá mais o sono dos que se tardaram amando.
Há, pressentimos todos, depois do
longo e opaco outono, do úmido inverno que inundou os ossos, urgências de
flores. Há extrema urgência de flores. Precisamos semeá-las em cada despedida
para que lembremos que não é partir que afasta, mas não deixar cativo o lugar
da volta. Todo banimento é descuido!
Precisamos de flores, pois,
setembro, sempre foi longe demais.
Necessitamos das leiras dos olhos
alheios para semearmos lírios, jasmins, girassóis com gosto de sol, açucenas
lilases, madressilvas curativas, que descobrimos ao esmiuçar o íntimo e as
coivaras, como a ternura mais derradeira antes de nossos abismos. E rosas. Vermelhas. Rosas despretensiosas,
rosas de pele fina e dorso sensível, rosas cupido, rosas amantes, rosas amores.
Carecemos de mãos de jardineira,
replantando os frutos das amendoeiras, pois, novas chuvas virão. As ruas de
minha alma- as existentes e as inventadas- e a Getúlio Vargas, de minha cidade,
irão florir seus flamboyants e a vida se iluminará do fogo de outro sol.
Precisamos retomar a simplicidade
de um rabisco na areia, um graveto que vira ninho, um lápis de cor que enfeita de
azul quente, a existência. Por isso, agora, que em algum lugar o mundo dorme
exausto de existir, escrevo como se fosse minha primeira carta de alfabetizado,
o primeiro toque, só para avisar que Setembro não é longe demais e que é
preciso que se dê, urgentemente, por inaugurada, a primavera, em nosso peito e
nos corações, para que se possam semear, ou dar posse, às últimas esperanças de
amor.
Ampliação da área do Aeroporto, embora, ainda aquém do necessário
16 ª edição da FLIFS
Obras do PAC anunciadas para Feira
As 11 milhões de mulheres que criam seus filhos sozinhas
Os homens que, em algo ao redor de 3% das famílias, criam os
filhos sozinhos
Mutirão da Paternidade na Defensoria Pública
A expedição da Câmara ao Rio Jacuípe organizada pelo
vereador Jurandy Carvalho ( PL), mostrando a poluição e o descaso ambiental em
nosso munícipio.
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Vitor