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Segurança

Ação que terminou em morte de PM foi planejada para roubar armas

19 de Novembro de 2015 | 11h 42

Suspeito de disparar tiro já havia sondado posto de saúde

Ação que terminou em morte de PM foi planejada para roubar armas
Os criminosos que participaram da ação que matou a policial militar Dulcineide Bernadete de Souza, em um posto de saúde de Salvador, entraram no local com o objetivo de roubar as armas dos policiais e pertences das pessoas que estavam na unidade. A informação foi divulgada pelo delegado Odair Carneiro, em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (18), na sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro da Pituba.
 
Dois suspeitos de integrar a quadrilha que organizou e realizou o crime, Lucas Silva dos Santos, de 22 anos, e Rodrigo Lima Bonadia dos Santos, de 24, também foram apresentados durante a coletiva, que contou com representantes da Polícia Militar, como o Coronel Paulo Uzêda, e comandantes da Rondesp, Operação Apolo e Gêmeos.
Outros dois suspeitos, Wilihans da Rocha Pita e Willian Santana da Silva, estão foragidos.
 
De acordo com a polícia, Lucas e Rodrigo foram presos na terça-feira (17). Contudo, Rodrigo não estava durante a ação no posto de saúde. Ele seria responsável por roubar e adulterar a placa do veículo usado na ação dos comparsas. O carro usado no crime foi roubado na sexta-feira (13), no bairro de Stella Maris, em Salvador.
 
Segundo informações da Polícia Civil, Lucas Silva estava em liberdade condicional há 15 dias e ficou preso por roubo durante três meses, no Presídio Salvador. Já William Santana, foi liberado pela Justiça há duas semanas. Ele também estava no Presídio Salvador e cumpria pena por roubo. Todos integrantes da quadrilha moravam no bairro de Cosme de Faris, segundo o Odair Carneiro.
 
O suspeito de ser o autor dos disparos que matou a policial, Josias Cerqueira dos Santos, foi morto durante uma troca de tiros com a polícia. "Chegamos até Josias através da investigação e de denúncia anônima. Ele estava na casa da avó, em Mata de São João. Quando ele foi cercado pelos policiais, fugiu para um matagal, reagiu à ação e acabou sendo baleado", relatou Odair.
 
Ainda de acordo com o delegado, foi Josias quem sondou o posto de saúde. "Eles fizeram uma ação coordenada. Josias foi lá no posto olhar como funcionava. Depois ele voltou com os quatro comparsas. Ele [Josias] e Lucas entraram no posto, Wilihans ficou observando o local do lado de fora e Willian ficou dentro do carro esperando a saída deles", relata.
Durante a ação, a policial militar atingida pelos disparos não estava sozinha no posto de saúde. Um colega da PM também integrava o plantão. Ele teve a carteira roubada e foi amarrado em uma armário. "Os criminosos também dispararam contra ele, mas por sorte não o atingiram. A policial chegou a esboçar reação", concluiu Uzêda.
 
As armas roubadas dos policiais ainda não foram encontradas. Um revólver foi achado com Josias, mas o objeto ainda não passou por perícia e a polícia não tem comprovação de que foi essa a arma usada na ação no posto de saúde.

FONTE: G1BA



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