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Homilia de missa fúnebre resgata legado de união do papa Francisco

26 de Abril de 2025 | 11h 51
Homilia de missa fúnebre resgata legado de união do papa Francisco
Foto: Reprodução

A Missa de Exéquias do Papa Francisco reuniu mais de 200 mil pessoas, na Praça São Pedro, no Vaticano, na manhã deste sábado (26). A cerimônia em homenagem ao pontífice foi presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, acompanhado por outros 250 cardeais, arcebispos, bispos, padres e religiosos consagrados.

Em sua homilia, o decano do Colégio Cardinalício destacou o legado de união deixado pelo Santo Padre. Nas palavras dele, os 12 anos do papado de Francisco foram marcados por sua proximidade com as pessoas e por sua espontaneidade de gestos, até o último dia de sua vida, além de seu profundo amor pela Igreja.

Giovanni Battista Re lembrou que a decisão de adotar o nome Francisco para o seu pontificado, imediatamente, “pareceu indicar o plano pastoral e o estilo” no qual o papa queria basear sua atuação como líder da Igreja Católica, “buscando inspiração no espírito de São Francisco de Assis”, em sua humildade e amor pelos desamparados.

Agradecendo aos presentes, o cardeal destacou que a fervorosa manifestação de luto testemunhada ao longo da última semana, em todo o mundo, fala por si, demonstrando quanto o pontificado de Francisco tocou mentes e corações, tanto dentro da Igreja Católica quanto fora dela.

O decano fez referência a uma passagem do Evangelho onde Cristo incumbe Pedro de pastorear seu rebanho, para observar que, apesar da fragilidade e do sofrimento físico que marcaram os últimos dias do Santo Padre no plano terreno, ele escolheu seguir no caminho de entrega até o fim. “Seguiu os passos de seu Senhor, o bom pastor”, pontuou.

Para Giovanni Re, o último gesto do sumo pontífice para com os fiéis jamais será esquecido. “A última imagem que temos dele – e que ficará gravada em nossa memória – é a do último domingo, de Páscoa, quando o Papa Francisco, apesar de seus graves problemas de saúde, quis nos dar sua bênção da sacada da Basílica de São Pedro”, lembrou.

O Santo Padre viria a falecer horas depois. Mas a debilidade física não o impediu de, antes, descer à Praça São Pedro para “saudar a grande multidão reunida para a missa de Páscoa, enquanto viajava no papamóvel conversível”, disse o decano, salientando que Francisco foi um defensor da paz e um líder próximo ao povo.

Ao finalizar a homilia, o cardeal repetiu as palavras com as quais Francisco sempre encerrava suas audiências e encontros: “Não se esqueçam de rezar por mim”. Disse, ainda, que, agora, são os fiéis quem pedem para que o papa interceda por sua Igreja e por todo o mundo. “Querido Francisco, pedimos, agora, que reze por nós. Que abençoe a Igreja, que abençoe Roma e que abençoe o mundo inteiro do céu, como fez no domingo passado, da sacada desta basílica, em um último abraço a todo o povo de Deus, mas que também abrace a humanidade que busca a verdade com um coração sincero e que ergue a tocha da esperança”, concluiu.

 

 

 

*Com informações da agência de notícias do Vaticano e da Agência Brasil.



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