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Justiça

Acusado de esquartejar médico, na Bahia, após briga por sexo, é condenado a mais de 20 anos de prisão

23 de Abril de 2025 | 12h 28
Acusado de esquartejar médico, na Bahia, após briga por sexo, é condenado a mais de 20 anos de prisão
Foto: Reprodução/TV Bahia

Preso há nove anos, pelo assassinato do médico Luís Carlos Oliveira Ferreira, o réu Adriano Luís Correia de Jesus foi sentenciado a 22 anos e 10 meses de prisão, nesta terça-feira (22). Ele foi levado a Júri Popular.

De acordo com os autos, o condenado matou a vítima a facadas e esquartejou seu corpo. O crime aconteceu no dia 2 de outubro de 2016, na casa onde o condenado morava, no bairro Pau da Lima, na capital do estado da Bahia.

À época, o ajudante de carpintaria afirmou que discutiu com o médico depois de o mesmo tentar ter relações sexuais com ele. O corpo da vítima só foi localizado 12 dias depois, em uma área de mata, em Simões Filho, município que integra a Região Metropolitana de Salvador (RMS).

O Tribunal do Júri classificou o crime como homicídio triplamente qualificado. As investigações apontaram que o réu "agiu de forma cruel, por motivo fútil e sem possibilitar defesa por parte da vítima". Inicialmente, Adriano Correia de Jesus deverá cumprir pena em regime fechado.

O ASSASSINATO – O médico Luís Carlos Ferreira conheceu o acusado três meses antes de ser morto, em um ponto de ônibus da capital baiana. De acordo com o réu, ele e a vítima beberam, antes da discussão que desencadeou o crime.

Ele relatou que, na ocasião, o médico o abordou sexualmente e que aquela não havia sido a primeira vez. O homem disse, ainda, que, apesar das investidas que o desagradaram, ele considerava a vítima um amigo. Também afirmou que, de sua parte, não havia intenção de nenhum tipo de relação homoafetiva.

De acordo com o inquérito policial, durante a briga, o condenado foi até a cozinha, pegou uma faca e acertou três golpes no pescoço da vítima, que morreu no local. Em depoimento, o acusado detalhou que, na sequência, enrolou o corpo em um forro de sofá, colocou dentro do carro do próprio médico e seguiu para o matagal onde abandonou os restos mortais.

Adriano de Jesus confessou, ainda, ter incendiado o carro da vítima, em uma estrada de Camaçari, cidade também situada na RMS. Ao ser preso, o homem apresentava marcas de queimaduras nas pernas. Ele havia sido atingido pelo fogo, ao atear fogo no veículo.

O ajudante de carpintaria foi preso quando chegava ao trabalho, um canteiro de obras localizado na Avenida Gal Costa, em Salvador.

 

 


*Com informações do g1 BA.



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