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Política

Lula diz que prioridade do governo, em 2025, é baratear os alimentos

20 de Janeiro de 2025 | 13h 22
Lula diz que prioridade do governo, em 2025, é baratear os alimentos
Foto: Ricardo Stuckert/PR

Uma das prioridades do Governo Federal para o ano de 2025 é a de baratear o preço dos alimentos que chegam à mesa do trabalhador. O anúncio foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira (20).

De acordo com o chefe de Estado, a orientação foi passada à sua equipe de governo, durante a primeira reunião do ano com os ministros.

Lula enfatizou, ainda, que 2025 será um ano de colheita de muitas das políticas públicas, iniciadas após o que chamou de período de reconstituição das diversas pastas “desmontadas” durante a gestão anterior.

O presidente também cobrou dos ministros um esforço, cada vez maior, para avançar nas políticas que vêm sendo implementadas. “Temos, agora, um tema muito importante, que é a reconstrução, a união e comida barata na mesa do trabalhador, porque os alimentos estão caros”, observou.

Lula salientou que todos os titulares dos ministérios sabem que o alimento está caro. “É uma tarefa nossa garantir que o alimento chegue à mesa do povo trabalhador, da dona da casa e do povo brasileiro, em condições compatíveis com o salário que ganham”, orientou.

Combate à desinformaçãoAlém disso, o governante destacou que está totalmente recuperado da cirurgia que realizou na cabeça, após sofrer uma queda, no fim do ano passado, em residência.

Também ressaltou o compromisso do governo com a manutenção da democracia. E pediu a seus ministros que fiquem atentos, a fim de evitar dar argumentações a opositores que, segundo ele, já iniciaram campanha visando as eleições presidenciais do ano que vem. “Daqui para frente, nenhum ministro vai poder fazer portaria que depois crie confusão, sem que essa portaria passe pela Presidência da República, por meio da Casa Civil”, frisou.

De acordo com Lula, as eleições de 2026 já começaram para seus adversários. “Basta ver a internet, para perceber que eles já estão em campanha. E nós não podemos antecipar a campanha, porque temos de trabalhar para entregar ao povo aquilo que ele precisa”, avaliou.

O chefe de Estado declarou, ainda, que sua meta é salvaguardar a democracia e povo brasileiro do que chamou de horror promovido pela gestão de Jair Bolsonaro (PL). “Eu tenho uma causa. E ela é o que vai me motivar, em 2025, a não permitir, em hipótese alguma, que esse país volte ao horror do que foi o mandato do meu antecessor, garantindo que a democracia permaneça nesse país”, declarou.

O presidente salientou que é preciso manter o autoritarismo longe do Brasil. “Não queremos entregar esse país de volta ao neofascismo, ao neonazismo, ao autoritarismo. E precisamos dizer, em alto e bom som: queremos eleger um governo para continuar o processo democrático, nesse país”, frisou.

Lula citou algumas entregas na área da educação e elogiou a aprovação da lei que não permite o uso de celulares, por crianças, no ambiente escolar. “Este é um sistema de proteção das nossas crianças. É um sistema de proteção da nossa educação e dos nossos professores. Estamos privilegiando a educação, o humanismo, e não os algoritmos para fazer a cabeça das nossas pessoas”, argumentou.

Estados UnidosO governante brasileiro também falou sobre as expectativas de manter boas relações com os Estados Unidos. O país norte-americano empossa seu presidente eleito, Donald Trump, na tarde desta segunda-feira (20).

Deste, Lula disse esperar uma relação saudável e proveitosa. “Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problema para a democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os Estados Unidos. Eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua, para que o povo brasileiro e o americano melhorem, e para que os americanos continuem a ser o parceiro histórico que é do Brasil”, afirmou.

O presidente acrescentou, ainda, que deseja manter um trato pacífico, harmonioso e diplomático com todos os países do globo.

 

 

 

*Com informações da Agência Brasil.



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