O regime ditatorial da Venezuela imposto por Hugo Chávez e
mantido por Nicolas Maduro sempre teve o aval de Lula , da esquerda brasileira
e de nossos intelectuais e artistas. Lula já declarou que havia “ democracia
demais na Venezuela “ e que Maduro “ tinha de criar sua própria narrativa” para
se contrapor a de que seu narcoregime é
uma ditadura feroz que trouxe miséria, levou a imigração maciça, executa e persegue opositores. Lula sempre foi
cúmplice desse regime, apesar de tudo de amoral que ele representa. Agora ficou
comprovado em atas eleitorais que estão guardadas no Panamá que Maduro fraudou
a eleição, roubou a eleição, que foi vencida por Edmundo Gonzalez, candidato
substituto, já que Maria Corina, líder
da oposição, foi impedida de concorrer pelos juízes fantoches da Suprema Corte.
Enquanto vários países da América Latina, como Argentina, Uruguai-
Mojica chamou a Venezuela de ditadura-, Chile- o esquerdista Boric que fez um
duro pronunciamento- mostram seu repúdio ao golpe eleitoral o Brasil manda Embaixador
para a posse de Maduro.
Aqui, entidades esquerdistas , inclusive uma inacreditável, Associação
Brasileira de Juristas pela Democracia, fizeram carta a Lula pedindo que o
Brasil reconhecesse a fraude repudiada por todo mundo livre. Enquanto isso,
nossos falantes artistas pela democracia, seguem em seu abjeto silêncio.
A nota emitida pelo governo brasileiro depois de toda uma
história de apoio beira o cinismo conveniente e está muito aquém do pronunciamento
de todos os líderes vizinhos.
Lula, as entidades esquerdistas e nossos omissos intelectuais
são cúmplices morais das mortes, do exílio, da fome, da prostituição, da fraude
eleitoral, da perseguição a opositores, das milícias, que transformam a
Venezuela em um inferno existencial e selvagem ditadura. Já não podem esconder que o sofrimento daquele povo também está em suas mãos.