Sou radicalmente contra o prazo que a legislação eleitoral estabelece atualmente para a troca de poder entre prefeitos, governadores e presidente. O tempo de três meses ou 25% do ano para a troca é um absurdo. Caso seja do mesmo partido vencedor o desastre ainda é menor, mas se for adversário é inaceitável. Temos um prefeito que governa, mas não manda; e um que manda, mas não governa. E o paÃs, o estado, a cidade, ficam empatadas nesse jogo de espera sujeito aos mais diversos riscos. A minoria das cidades tem segundo turno e mesmo assim não se justifica. Este tempo não deveria ser superior a 30 dias. Em vários paÃses da Europa a posse é praticamente imediata e nos EUA no máximo dois meses ( a posse sempre é dia 20/1). Na Alemanha os deputados tomam posse em 30 dias. Nos tempos modernos, atuais, ágeis, esse tempo perdido é inconcebÃvel.