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César Oliveira

A farsa e a fraude na Venezuela

30 de Julho de 2024 | 14h 35
A farsa e a fraude na Venezuela

A eleição na Venezuela é uma farsa e uma fraude. Todo eleição em que se impede a oposição de participar livremente já perde a legitimidade( proibição da candidatura da principal líder da oposição e de sua sucessora, por exemplo) , mas quando  acompanhado da proibição de votos de 25% da população que migrou para o exterior, fechamento de fronteira, sonegação das atas eleitorais, retirada do cabuloso site do Tribunal Eleitoral do ar, proibição de ex-presidentes de outros países de  fiscalizarem a eleição, bloqueio de acesso as zonas de votação, ameaças das milícias bolivarianas chamadas de “ coletivos”,  ameaça de "banho de sangue" e " guerra civil" como fez Maduro, a eleição se torna uma fraude e um golpe.  Fraude liderada pelo ditador medíocre acusado de corrupção e de ligação com o narcotráfico.

O narcogolpe não pode ser aceito- e não está sendo aceito- pelos países democráticos. Apenas ditaduras de igual estirpe- Rússia, China, Cuba, Nicaragua- reconheceram a vitória do ditador. O mundo livre - inclusive sete países da América do Sul, incluindo o Chile, liderado por um esquerdista-  não reconheceram o resultado. A OEA não reconheceu o resultado. O Brasil, vergonhosamente,  não se manifestou como os demais países preferindo emitir uma nota aplaudindo a “ jornada  pacífica (?), democrática e soberana da eleição” . Já o PT emitiu nota apoiando Maduro. Quando Lula se disse assustado com as declarações de Maduro sobre um banho de sangue ele mandou “ ir tomar um chá de camomila” e atacou a democracia brasileira – segundo o padrão do STF- ao dizer que as “ eleições brasileiras não são auditáveis”.

Celso Amorim - o avalista  de indecências- já foi mais de uma vez a Caracas se reunir com Maduro e  Lula o recebeu no Brasil, dizendo que ele tinha de criar a “própria narrativa”, em apoio explícito ao ditador.

José Mujica , ex-presidente do Uruguai, esquerdista com reconhecido estofo moral,  chamou Maduro de ditador.

É impossível aceitar o resultado da fraude na Venezuela sem ser cúmplice ideológico e apoiador do exílio de 4,4 milhões de pessoas,  mortes, execuções, torturas, denunciadas em mais de um relatório da Anistia Internacional ( liderado pela Michele Bachellet, também uma esquerdista) .

Então, é só escolher o lado moral em que se deseja estar para apoiar ou condenar Maduro pelo golpe e exigir sua renúncia!



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