A eleição na Venezuela é uma farsa e uma fraude. Todo
eleição em que se impede a oposição de participar livremente já perde a
legitimidade( proibição da candidatura da principal líder da oposição e de sua
sucessora, por exemplo) , mas quando acompanhado
da proibição de votos de 25% da população que migrou para o exterior,
fechamento de fronteira, sonegação das atas eleitorais, retirada do cabuloso site
do Tribunal Eleitoral do ar, proibição de ex-presidentes de outros países de fiscalizarem a eleição, bloqueio de acesso as
zonas de votação, ameaças das milícias bolivarianas chamadas de “ coletivos”, ameaça de "banho de sangue" e "
guerra civil" como fez Maduro, a eleição se torna uma fraude e um golpe. Fraude liderada pelo ditador medíocre acusado
de corrupção e de ligação com o narcotráfico.
O narcogolpe não pode ser aceito- e não está sendo aceito-
pelos países democráticos. Apenas ditaduras de igual estirpe- Rússia, China,
Cuba, Nicaragua- reconheceram a vitória do ditador. O mundo livre - inclusive
sete países da América do Sul, incluindo o Chile, liderado por um
esquerdista- não reconheceram o
resultado. A OEA não reconheceu o resultado. O Brasil, vergonhosamente, não se manifestou como os demais países
preferindo emitir uma nota aplaudindo a “ jornada pacífica (?), democrática e soberana da eleição” . Já o PT emitiu nota
apoiando Maduro. Quando Lula se disse assustado com as declarações de Maduro sobre
um banho de sangue ele mandou “ ir tomar um chá de camomila” e atacou a democracia
brasileira – segundo o padrão do STF- ao dizer que as “ eleições brasileiras
não são auditáveis”.
Celso Amorim - o avalista
de indecências- já foi mais de uma vez a Caracas se reunir com Maduro e Lula o recebeu no Brasil, dizendo que ele
tinha de criar a “própria narrativa”, em apoio explícito ao ditador.
José Mujica , ex-presidente do Uruguai, esquerdista com reconhecido
estofo moral, chamou Maduro de ditador.
É impossível aceitar o resultado da fraude na Venezuela sem
ser cúmplice ideológico e apoiador do exílio de 4,4 milhões de pessoas, mortes, execuções, torturas, denunciadas em
mais de um relatório da Anistia Internacional ( liderado pela Michele
Bachellet, também uma esquerdista) .
Então, é só escolher o lado moral em que se deseja estar para
apoiar ou condenar Maduro pelo golpe e exigir sua renúncia!