Evidente que pelo tamanho do evento e espírito que o conduz toda abertura de Olimpíada tem uma grandiosidade, mas evidente que essa de Paris deixou a desejar. O desfile das delegações em barcos pelo Sena ficou monótona e afastou os atletas do público, tirando a vibração própria que só um estádio confere. O público espalhado, o evento disperso, reduziu a ideia de identidade da programação. Há partes que só foram vistas na TV e mesmo o show de Lady Gaga foi gravado.
A inclusão e demonstração de diversidade foi muito positiva, mas o desrespeito com a fé cristã foi um ponto negativo. Foi desnescessário a imagem de drags simulando, satirizando, a Santa Ceia. Nada acrescentou a justa luta deles, mas serviu para criar ainda mais reatividade. Isso em uma cidade que ja foi vítima do massacre do Charlie Hebdo por uma charge com Maomé. Ao que parece continuam falando baixo com o Islamismo, mas arrogantemente com o Catolicismo. Após a repercussão o diretor disse que a inspiração foi o quadro A Festa do Deuses e não a Santa Ceia, mas o fato já tinha causado repercussão e deixado dúvidas sobre essa realidade!
O ponto alto foi sem dúvida a apresentação de Celine Dion cantando uma música da grande Edith Piaf.
Paris merecia mais!