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Feira de Santana não recebe leite destinado a famílias carentes há quase 2 meses

29 de Junho de 2024 | 11h 46
Feira de Santana não recebe leite destinado a famílias carentes há quase 2 meses
Foto: Divulgação/PMFS

A distribuição de leite pasteurizado para famílias carentes de Feira de Santana está suspensa há quase dois meses. De acordo com a Prefeitura, o alimento é entregue pelo Governo do Estado, que recebe, mensalmente, repasses da União para esse fim. O Município enfatiza, ainda, que é responsável, apenas, pela logística de distribuição. 

A iniciativa contempla, diariamente, 20 mil feirenses em situação de vulnerabilidade social. Segundo o secretário de Desenvolvimento Social, Denilton Brito, a Administração Municipal tem cobrado, sistematicamente, a retomada da distribuição ao Governo do Estado.

O gestor salientou ter sido informado de que o atraso no repasse se deve a problemas relativos ao envasamento do produto. "Fomos informados, extraoficialmente, que a pendência é a embalagem, pois o Governo do Estado tem uma logomarca específica para o leite e essa embalagem ainda está em processo de confecção, impedindo o envasamento", explicou.

O titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedeso) ressaltou, ainda, que 5 mil litros de leite eram distribuídos, regularmente, em Feira de Santana até o dia 30 de abril, quando a distribuição foi interrompida. "O Governo Federal disponibiliza o recurso para o Estado, o Estado da Bahia contrata o laticínio e nós realizamos a distribuição em Feira de Santana. Diariamente, distribuímos 5 mil litros de leite, totalizando 100 mil litros por mês. Portanto, não distribuímos nada em maio e, agora, em junho, também não recebemos nada. Até esta data, 200 mil litros de leite deixaram de ser distribuídos", detalhou.

Conforme Denilton Brito, as famílias estão sem assistência. “Os beneficiários desse leite são pessoas em extrema pobreza, incluindo crianças até 7 anos, idosos, gestantes e moradores em situação de rua. Essa é a nossa demanda atual. E estamos sendo cobrados, porque há um alimento essencial que a população precisa e o município não está conseguindo atender", lamentou.



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