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André Pomponet

Cenário político feirense segue indefinido

André Pomponet - 19 de Março de 2024 | 06h 35
Cenário político feirense segue indefinido

Saiu a primeira pesquisa eleitoral para o cargo de prefeito de Salvador. Quem acompanha o cenário político da capital não se surpreendeu: lá, o prefeito Bruno Reis (União) lidera com margem folgada, muito à frente do segundo colocado, o vice-governador Geraldo Júnior (MDB). Caso as eleições fossem hoje, o atual prefeito obteria mais de 60% dos votos válidos.

O cenário soteropolitano guarda diferenças expressivas em relação à Feira de Santana. Por lá, já há muita definição. O atual prefeito – obviamente – é candidato à reeleição. O principal nome da oposição, por sua vez, foi definido desde meados do ano passado, numa concertação de partidos aliados ao governo estadual.

Aqui na Feira de Santana ainda restam dúvidas. O ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho (União) mantém agenda de candidato, mas até agora não confirmou a candidatura. Seu principal adversário deve ser o deputado federal José Neto (PT). Mas, até agora, a pré-candidatura não foi oficialmente lançada. Aguarda-se a confirmação do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

Curiosamente, quem antes confirmava candidatura talvez recue até as convenções partidárias. É o caso do deputado federal Capitão Alden (PL). Dias atrás, em Salvador, ele revelou que o partido está mais interessado em eleger vereador, em manter o “bolsonarismo” vivo na Feira de Santana. Sobre a prefeitura, nenhuma declaração incisiva.

Quem segue garantindo candidatura a prefeito é o deputado estadual Pablo Roberto (PSDB). Muita gente duvida de suas pretensões, aposta numa composição mais à frente. O fato é que, pelo menos do noticiário eleitoral, o parlamentar anda sumido nos últimos dias.

Esperavam-se definições depois do Carnaval. Pois a folia momesca já se distancia e, até agora, nada. Isso não quer dizer que não há clima eleitoral pelas ruas. Fala-se sobre as eleições, alguns defendem com paixão seus candidatos. Mas tudo de maneira hipotética ainda.

É provável que, por aqui, o jogo só comece a ser jogado às claras depois da janela de filiações partidárias, que se encerra em abril. E que o clima eleitoral esquente mesmo a partir da Micareta...



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