Em seu primeiro pronunciamento como presidente eleito da Argentina, Javier Milei confirmou nesta segunda-feira (20) que manterá as propostas que mais geraram polêmica durante sua campanha, como o fechamento do Banco Central, a privatização da YPF e dos meios de comunicação públicos.
"Tudo o que pode estar nas mãos do setor privado, vai estar nas mãos do setor privado", afirmou Milei, que se autodefine como um "economista liberal libertário".
O novo presidente também anunciou os primeiros nomes que vão compor seu governo. Para o Ministério da Justiça, foi escolhido o advogado Mariano Cúneo Libarona, conhecido por suas posições conservadoras. Já para a chefia da Anses, entidade ligada à assistência social, foi nomeada a deputada Carolina Píparo, que é crítica do governo peronista.
As medidas anunciadas por Milei já geraram críticas de setores da oposição e da sociedade civil. Os críticos afirmam que as propostas são radicais e podem ter um impacto negativo na economia e na vida dos argentinos.