Por muito tempo a Avenida São Domingos representou o polo boêmio da cidade, reunindo bares em profusão, restaurantes, lanchonetes, sorveterias, enfim, o espaço de quem busca o dolce far niente, o alÃvio das tensões, a celebração da vida. Aos poucos as ruas paralelas começaram também a ser ocupadas como se fosse nosso " baixo Leblon", guardadas as devidas proporções e perdições. A Vila Gourmet, na João Durval, e o Container Mail, na Maria Quitéria, são alternativas, mas com potencial de crescimento limitado. Há, evidente, outros bares na cidade bem conhecidos, afinal, bar e Feira, são sinônimos.
Ao que parecia a vocação iria ser cumprida, mais eis que surgiu a explosão de crescimento da Artêmia Pires- aquela que tem o maior armengue urbano em sua entrada- e novos bares começaram a surgir por lá. A disputa ia se polarizando quando pintou uma via alternativa: a avenida Fraga Maia.
De repente, hamburguerias, bares pequenos e grandes bares de artistas conhecidos, churrascarias, restaurantes, academias, surgiram em velocidade vertiginosa na avenida que tem um largo potencial de expansão após a conclusão da ligação com a Avenida Papagaio. O movimento tem sido expressivo e não é incomum que ao amanhecer bares estejam aberto para os últimos fregueses que se recusam a desperdir-se da noite que acabou e vivem a última ilusão da felicidade.
Seja como for, a Fraga Maia, botou banca e se tornou um novo point da cidade. Agora é esperar para ver o que vai dar. De preferência da mesa de algum bar por lá!