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Segurança

Após ser atingido pelo 1º tiro, indigenista teria revidado com 5 disparos, aponta PF

22 de Junho de 2022 | 13h 23
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Após ser atingido pelo 1º tiro, indigenista teria revidado com 5 disparos, aponta PF
Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) acredita que o indigenista brasileiro Bruno Pereira, morto juntamente com o jornalista britânico Dom Phillips, no dia 5 de junho, no Vale do Javari, território indígena situado no Oeste do Amazonas, tentou se defender, revidando o primeiro tiro que levou com cinco disparos.

O superintendente da corporação no Amazonas, Eduardo Fontes, salientou, no entanto, que a arma da vítima não foi encontrada. A tese, segundo Fontes, é de que a mesma tenha caído no rio, durante a perseguição. “Quando ele leva o segundo tiro, a embarcação que ele estava pilotando se perde, avança no barranco com muita força e, provavelmente, nesse momento, a arma dele foi parar no rio, já que ela não foi encontrada”, explicou.

Conforme o portal de notícias Estado de Minhas, Bruno Pereira tinha porte de arma, por isso estava portando a mesma no momento em que os criminosos fizeram a abordagem.

O superintendente da PF disse que a região na qual o indigenista e Dom Phillips estavam é bastante perigosa. Situado nas proximidades da fronteira com o Peru, o local abriga uma das maiores produções de cocaína do mundo. Em função disso, Fontes ressaltou que é comum a aparição de traficantes violentos e fortemente armados.

Bruno Pereira e Dom Phillips estavam na região para entrevistar ribeirinhos e indígenas. A finalidade era a produção de um livro sobre a floresta amazônica. Eles foram assassinados a tiros e tiveram os corpos queimados, esquartejados e enterrados em uma vala.

Os restos mortais das vítimas foram localizados, na última quarta-feira (15), por meio de informações repassadas pelos acusados de homicídio. A busca contou, ainda, com a ajuda de ribeirinhos e indígenas. A confirmação das identidades de Bruno e Dom foi conseguida por meio de exames, na quinta-feira (16).

Entre os suspeitos de envolvimento no crime estão os irmãos Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado”, e Oseney da Costa de Oliveira, apelidado de “Dos Santos”. Os acusados, que seguem presos, tinham histórico de prática de pesca ilegal nas imediações e já haviam ameaçado o indigenista.



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